Valor Local
  • OUVIR RÁDIO
  • EDIÇÃO IMPRESSA
  • ESTATUTO
  • CONTATOS
    • FICHA TECNICA
    • ONDE ESTAMOS
  • PUBLICIDADE
  • VALOR LOCAL TV
  • PODCASTS

Opinião: "Deuses Caídos: Quando quem amamos não é quem idealizamos"

"Muitas relações amorosas tornam-se tóxicas porque os parceiros não se conhecem verdadeiramente. Tentam ser algo que não são, ou exigem que o outro seja aquilo que não é. Assim, vivem numa ilusão que os leva a permanecer como dois estranhos!"
Fernando Mesquita
19-02-2019 às 15:32
Imagem
A forma como amamos, e com quem nos relacionamos, revela o nosso mais profundo ser. Algumas pessoas vivem o amor de forma saudável, sem se socorrerem do parceiro para descarregar frustrações, mau-feitio ou qualquer tipo de agressividade física ou psicológica. No entanto, na nossa vida, conhecemos todo o tipo de pessoas. Algumas procuram amar e ser amadas, mas também há aquelas que querem amar, mas não conseguem, que se tornam dependentes, que se acomodam às relações, que só procuram sexo, que são inseguras, ciumentas e desconfiadas, ou que apenas querem alguém que as sirva.
​
Muitas relações amorosas tornam-se tóxicas porque os parceiros não se conhecem verdadeiramente. Tentam ser algo que não são, ou exigem que o outro seja aquilo que não é. Assim, vivem numa ilusão que os leva a permanecer como dois estranhos!

No livro “Deuses Caídos”, poderá aprender a identificar as tendências de comportamento de 14 Personalidades Amorosas que, de amorosas, pouco ou nada têm! São, na sua maioria, comportamentos rígidos nas dinâmicas amorosas que, normalmente, não acabam bem. No final do livro é apresentado um tipo de Personalidade Amorosa que todos/as gostaríamos de ser e/ou encontrar … Os Parceiros Saudáveis no Amor!

No jogo amoroso da paixão, normalmente, existe a preocupação de se parecer a melhor pessoa do mundo para o outro. Além disso, os novos amantes “endeusam-se” mutuamente. Ou seja, aos olhos de alguém que está apaixonado, o parceiro é visto pelo que é, pelo que faz parecer que é, e pelas qualidades que lhe são atribuídas. Sendo assim, não é difícil compreender por que motivo, no início de uma relação amorosa, os parceiros se tornam “perfeitos” (como se fossem deuses), aos olhos do outro, e são colocados num “altar” que alimenta o seu imaginário.

Portanto, salvo raras exceções, na fase da paixão, tudo parece um mar de rosas; no entanto, passado algum tempo começam a surgir as diferenças, os defeitos e as incompatibilidades. E se estes “espinhos” fizerem parte da estrutura de personalidade do/a parceiro/a? E se esse deus, outrora adorado, não passa de um humano com (muitos) defeitos? É neste momento que cai o pano. O amado sai do pedestal imaginário e “desce à terra”. Aquele deus, afinal, é feito de “carne e osso”, como qualquer um de nós!
 
Neste altar de “Deuses Caídos” temos vários tipos de pessoas: as desesperadas por relações amorosas, que têm em comum o facto de se terem anulado emocional ou romanticamente, ao longo de vários anos; as dependentes emocionais. Esta dependência manifesta-se através de um amor exigente, apoiado na carência e na necessidade de receber atenção e cuidados; os crentes platónicos, presos a paixões impossíveis, ou “amores” não correspondidos; os parceiros camaleónicos que estão numa relação amorosa, mas anulam-se e se tornam-se verdadeiros “clones” dos parceiros. Parecem esponjas a absorver tudo o que os/ as parceiros/as dizem e fazem, e assumem isso como se fizesse parte da sua própria personalidade, os parceiros “sabonete” que são aquelas pessoas que “fogem” quando sentem que a relação está a ficar mais “séria”; os acomodados.Isto é, quando estão numa relação, não apresentam qualquer tipo de iniciativa. Funcionam, essencialmente, em “piloto automático”, mostrando-se pouco atentas às necessidades ou pedidos de atenção dos/as parceiros/ as. Temos ainda os “meninos da mamã, que à primeira vista, parecem homens adultos, prontos para enfrentar a vida de forma independente, mas a verdade é que têm um terrível segredo... não largaram as “saias” das mães!, têm de tomar uma decisão importante valorizam mais a opinião da mãe do que a sua! Temos ainda os “Só Amigos”, em que cada vez mais encontramos casais que mais parecem amigos que amantes, pois não existe qualquer tipo de contacto sexual entre ambos. Os “Só Amigos” diferenciam-se dos parceiros acomodados porque investem na relação amorosa, partilham tarefas, são afetuosos e mostram-se atentos às necessidades, ou pedidos de atenção, dos/as parceiros/as.

No entanto, ainda que tudo pareça perfeito, não procuram, ou evitam, os/as parceiros/as em contextos sexuais. O acumulador de conquistas amorosas, os viciados em sexo, os fantasmas digitais são outros destes deuses caídos.

Mas felizmente há pessoas que vivem o amor de forma saudável, sem se socorrerem do parceiro para descarregar frustrações, mau-feitio ou qualquer tipo de agressividade física ou psicológica.  Ao contrário das Personalidades Amorosas apresentadas anteriormente, os Parceiros Saudáveis no Amor têm grande flexibilidade psicológica. Muitas relações amorosas tornam-se tóxicas porque os parceiros não se conhecem verdadeiramente. Tentam ser algo que não são, ou exigem que o outro seja aquilo que não é. Assim, vivem numa ilusão que os leva a permanecer como dois estranhos!
 
Quem está numa relação amorosa saudável sente-se respeitado/a, desejado e amado. Não lhe é exigido que mude, porque é aceite tal como é! Isto quer dizer que, aos olhos do outro, é visto/a como perfeito/ a? Claro que não! Mas existe a convicção de que a haver alguma mudança, esta deve acontecer dentro do próprio. Não lhe deve ser imposta!
​
A possibilidade de conhecer alguns dos “deuses caídos”, apresentados neste livro, poderá ajudar o/a leitor/a a conviver com as particularidades pessoais e/ou relacionais do/a seu/sua parceiro/a.
​

Amar é aceitar o/a parceiro/a com as suas qualidades e defeitos. Cabe a cada um de nós descobrir se queremos, ou não, permanecer com determinadas características de um “deus caído”!


NOTÍCIAS MAIS LIDAS

Aveiras de Cima: Homem em prisão preventiva depois de assalto com arma branca

Exclusivo: Hotel de luxo pode ser realidade no Mouchão do Lombo do Tejo

Centro de Saúde de Azambuja com cada vez mais queixas dos utentes

Megaplantação de cannabis a caminho do concelho de Benavente 


Comentários

Seja o primeiro a comentar...

    Comentários

Enviar
Nota: O Valor Local não guarda nem cede a terceiros os dados constantes no formulário. Os mesmos são exibidos na respetiva página. Caso não aceite esta premissa contacte-nos para redacao@valorlocal.pt
Imagem
Imagem

Em Destaque

Imagem
(C/Vídeo) Foros de Salvaterra: Poço do Estanqueiro- o poço dos namorados
Imagem
Luís de Sousa acusa BE de Azambuja de inquinar informação
Imagem
Câmara do Cartaxo adjudica construção do pavilhão gimnodesportivo da EB 2,3 de Pontével
Imagem
Exclusivo: Hotel de luxo pode ser realidade no Mouchão do Lombo do Tejo

Leia também 

Picture

O Longo Caminho da Saúde Oral na Região

Reportagem nos centros de saúde que acolheram o projeto piloto nos concelhos de ​Azambuja, Arruda dos Vinhos e Alenquer
Picture

Vítimas da Nacional 3

O Relato Emocionante de quem perdeu amigos e familiares no troço entre Azambuja e Carregado
Picture

Bairros Sociais: A Luta pela Inclusão

Estivemos no Bairro Quinta da Mina, Azambuja, da 3ª Idade em Salvaterra de Magos, mas também no Bairro Azul na Póvoa de Santa Iria e no Bairro de Povos em Vila Franca de Xira

Jornal Valor Local @ 2013


Telefone:

263048895

Email

valorlocal@valorlocal.pt
  • OUVIR RÁDIO
  • EDIÇÃO IMPRESSA
  • ESTATUTO
  • CONTATOS
    • FICHA TECNICA
    • ONDE ESTAMOS
  • PUBLICIDADE
  • VALOR LOCAL TV
  • PODCASTS