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Opinião João Rodrigues dos Santos: Os salários interessam, e não é “só porque sim!” 

"Então, em termos estritamente lógicos, é possível colocar a seguinte questão: Num qualquer país exemplar, serão os salários determinantes para a produtividade da Economia nacional, ou será a produtividade determinante para os salários dessa Economia?"


27-09-2019 às 17:32


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Por que razão algumas pessoas obtêm mais rendimentos do trabalho do que outras? Teoricamente, porque apresentam níveis superiores de produtividade (económica).

E isto acontece porque os indivíduos possuem competências variáveis, que derivam das suas qualificações e de níveis particulares de especialização profissional. Não obstante ter enfatizado o advérbio “teoricamente”, no parágrafo anterior, separando-o com uma vírgula, uma coisa é certa: os países que registam maiores Produtos Internos Brutos (PIB) têm, efetivamente, níveis médios de literacia e de educação mais elevados.

Para estes patamares superiores de produtividade laboral serem alcançados, é necessário, em primeiro lugar, que os recursos humanos invistam tempo, energia e dinheiro em educação e qualificação.

E, para que esse investimento ocorra, o estímulo decorrente da análise ao princípio do custo-benefício, realizada por cada indivíduo, é um fator decisivo. O princípio do custo-benefício refere que um indivíduo deve empreender uma ação se, e só se, o benefício extra que daí resulta for, pelo menos, tão grande quanto o custo de a desenvolver.

Ora, o benefício para um indivíduo, decorrente do investimento de tempo, energia e dinheiro em educação, resultará da sua remuneração, no futuro. Assim, é expectável que as pessoas, em um determinado país, tendam a adquirir educação e competências adicionais se, e só se, a diferença de rendimentos do trabalho entre recursos humanos qualificados e não qualificados, nessa Economia, for significativa.

E é este o “sinal” que os salários médios de uma Economia dão aos seus recursos humanos: se é, ou não é, compensador investir tempo, energia e dinheiro em educação. Então, em termos estritamente lógicos, é possível colocar a seguinte questão: Num qualquer país exemplar, serão os salários determinantes para a produtividade da Economia nacional, ou será a produtividade determinante para os salários dessa Economia?

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​Antes de tudo mais, os salários são determinantes para a produtividade dessa Economia! Não apenas porque o valor do salário, em si mesmo, até é suficiente para proporcionar algum incremento na produtividade, mas, sobretudo, porque, nessa Economia (exemplar), os maiores salários são auferidos por indivíduos mais qualificados; aqueles que, depois de terem concluído ser significativa a diferença de salários entre recursos humanos qualificados e não qualificados, consideraram vantajoso investir tempo, energia e dinheiro em educação.
Os salários interessam, e não é “só porque sim!”

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Muito bem descrito
João José Marques
Vila Franca Xira
29-09-2019 às 08:28
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