Opinião Lélio Lourenço: "A Pesada Herança"
O Partido Socialista governou sempre encurralado pelos partidos de esquerda que não permitiram qualquer alteração significativa que permitisse alterar e empreender as reformas que o Pais precisa para crescer e criar riqueza
| 24 Jan 2022 17:59
Aproximam-se a passos largos as eleições legislativas de 30 de janeiro e é altura de perguntar qual é a herança que nos deixam estes dois governos do Partido Socialista de António Costa apoiados pela estrema esquerda parlamentar? A resposta é fácil e muito óbvia para todos. Deixam-nos um país estagnado economicamente e a ser ultrapassado sistematicamente pelos seus parceiros europeus, inclusive pelos Países de Leste que entraram na União Europeia muito mais tarde do que nós. Estamos mal em quase todos os todos os indicadores (aumento da mortalidade infantil, pobreza, salário médio quase igual ao salário mínimo nacional, caos na escola publica e no SNS , aqui muito agravado pela situação de pandemia).. Deixa-nos um aumento da população no limiar da pobreza. Deixa-nos um Portugal mais endividado, mais empobrecido, menos competitivo, com a carga fiscal em máximos históricos, tendo como contraponto, um Estado “colonizado” pela clientela socialista, com os serviços públicos à beira do colapso e onde a precariedade laboral cresceu a olhos vistos.
O partido socialista governou sempre encurralado pelos partidos de esquerda que não permitiram qualquer alteração significativa que permitisse alterar e empreender as reformas que o Pais precisa para crescer e criar riqueza. Vamos ouvindo os responsáveis políticos afirmarem que dispomos hoje da geração mais bem qualificado de sempre e o que temos para lhes oferecer? A emigração não pode ser o caminho para a nossa juventude. Chegámos aqui com a generalidade dos ministros envolvidos em casos e casinhos, com o inenarrável Cabrita à cabeça, com Marta Temido a chamar nomes aos profissionais de saúde, com a remodelável Van Dunem a acumular pastas governativas; enfim com um sinal de fim de ciclo e absolutamente incapazes de qualquer ímpeto reformista. E agora? Com a afirmação crescente do PSD de Rui Rio, reforçado pela vitória nas recentes eleições internas e com o seu ímpeto reformista e de transformação da sociedade portuguesa o PSD afirma-se aos olhos dos Portugueses como a única alternativa ao marasmo socialista que nos tem des(governado) e nivelado por baixo. Com uma aposta na iniciativa privada e num crescimento económico robusto e capaz de criar mais e melhor emprego e que garanta mais prosperidade para todos os Portugueses. Que promova uma verdadeira reforma do Estado, salvaguardando sempre o Estado Social, na Educação, na Saúde e na Segurança Social e com uma aposta clara e efetiva nas funções de soberania como a Administração Interna, na Justiça e nas Forças Armadas. Em suma, depois de 6 anos de governação socialista que nos afastaram dos níveis de progresso e crescimento que todos nós ambicionamos é tempo de virar a página e voltar a confiar os destinos da governação de Portugal ao Partido Social Democrata no próximo dia 30 de janeiro, por Portugal e pelos Portugueses. |
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