Opinião Lélio Lourenço: Acabou o dinh€iro
"Os portugueses sabem bem que a praia socialista é governar em tempo de vacas gordas e que quando as coisas se complicam tudo se desmorona, o que não pensavam era que o castelo ruísse em tão pouco tempo"
|01 Out 2022 16:05
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, conferiu posse ao novo Governo, o terceiro chefiado pelo Primeiro-Ministro António Costa, numa cerimónia que se realizou no Palácio da Ajuda, em Lisboa, no dia 30 de março de 2022. Para além do Primeiro-Ministro, tomaram posse 17 Ministros e 38 Secretários de Estado. Ainda não passaram 6 meses e o governo está esgotado. E é bom recordar de que se trata de um governo de maioria absoluta do Partido Socialista.
É que ao mesmo Partido que governa o país desde 2015, e passados 7 anos não se reconhece um rasgo, uma medida com vista ao futuro, uma reforma estrutural. E sempre que as circunstâncias o determinam o governo não assume nunca as suas posições de forma corajosa e dando a cara de forma clara perante os portugueses. Depois do que disseram do governo PSD/CDS-PP, nos anos da troika relativamente ao corte de pensões nas condições que todos conhecemos, (nunca esqueceremos a bancarrota a que chegámos pelas mãos do governo socialista de José Sócrates), o governo socialista vem agora de forma sibilina e com pezinhos de lã impor um corte permanente de 1000 milhões de euros nas pensões a partir de 2024.É um corte muito superior ao que foi feito no passado e feito por aqueles que mais o criticaram. Assim, duma penada cortam 5% da pensão a 3 milhões e 700 mil portugueses para toda a sua vida. Depois do que disse o 1º Ministro sobre este assunto. Depois de nos terem impingido a reforma estrutural da segurança social do ministro Vieira da Silva que garantia a sustentabilidade da mesma. Mais do que as medidas em concreto, o que choca mesmo é a falta de coragem para dar a cara perante as dificuldades. E as desculpas sobre a guerra da Ucrânia também não colhem. A espiral inflacionista vinha já do ano passado e nada foi feito para a contrariar. Cortes de pensões e perda de poder de compra para os funcionários públicos são a marca de água da governação socialista. Os portugueses sabem bem que a praia socialista é governar em tempo de vacas gordas e que quando as coisas se complicam tudo se desmorona, o que não pensavam era que o castelo ruísse em tão pouco tempo. Uma nota final sobre a abertura do novo ano letivo 22/23 em que o sr. Ministro da Educação enaltece haver apenas 60 000 alunos sem terem todos os professores, pois as previsões apontavam inicialmente para 100 000 alunos sem professores, um bocadinho na linha da Secretária de Estado que disse perante a tragédia dos incêndios deste verão que o algoritmo falava em apenas 80% de floresta queimada relativamente à previsão inicial. Não há vergonha !! |
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