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Opinião Lélio Lourenço
"Alto, e pára a tropa !!"
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|19 Dez 2021 11:34
Alto, e pára a tropa !! A história das Forcas Armadas Portuguesas está diretamente relacionada com a História de Portugal, desde a sua primeira hora.

O Exército português tem precisamente D. Afonso Henriques como seu Patrono evocando a conquista de Lisboa, em 1147, pelas tropas de D. Afonso Henriques, que sob o seu comando, nas diversas batalhas travadas, de Norte a Sul lutaram e conquistaram e consolidaram a independência de Portugal. As nossa Forças Armadas são claramente um dos pilhares mais relevantes da história de Portugal enquanto Nação com quase nove séculos de existência.

As nossas Forças Armadas estiveram presentes nas batalhas da Independência, na luta contra os mouros no séc. XII contra Castela no séc. XVII e contra as invasões francesas do séc. XIX. O Exército português participou na 1ª Guerra Mundial em França e em África.

E teve uma participação decisiva na Guerra do Ultramar nos três cenários africanos (Angola, Moçambique e Guiné-Bissau), entre 1961 e 1974. Já em pleno sec. XX as nossa Forças Armadas têm participado em missões de manutenção e consolidação da Paz um pouco por todo o Mundo integradas em Missões da Nato, da União Europeia ou das Nações Unidas ( na Bósnia, em Timor-Leste, no Kosovo, na Macedónia, no Afeganistão, no Iraque, na República Centro Africana, no Mali, na Somália etc). Vem isto a propósito duma notícia recente que envolve militares portugueses em missão de paz da ONU apanhados numa rede de tráfico de diamantes, droga e armas.

O ministro da Defesa Nacional, num assunto que assume contornos de enorme gravidade, não informou o primeiro-ministro que, por sua vez, não informou o Presidente da República, que também é o Comandante Supremo das Forças Armadas.

Quando se esperava que o mais alto magistrado da nação exigisse responsabilidades, este preferiu desvalorizar o caso chegando ao ponto de dizer que o mesmo não desprestigia internacionalmente as Forças Armadas, e não valorizando devidamente a gravidade do sucedido quer para o prestígio de Portugal no mundo, quer para o prestígio das próprias Forças Armadas.

​Acontece que, se o Presidente da República só sabe pela comunicação social aquilo que era suposto ser do seu conhecimento enquanto Chefe Supremo das Forças Armadas, veja-se a título de exemplo, o aparecimento das armas no caso Tancos, um caso de corrupção envolvendo o abastecimento a cantinas militares, a intenção do Governo em antecipar a substituição um novo Chefe do Estado-Maior da Armada, ou, agora, as investigações aos comandos, numa mega megaoperação desencadeada pela Policia Judiciária, e nada, rigorosamente nada acontece, isso significa que Presidente da República tarda em perceber que está a ser um cúmplice ativo do abandalhamento institucional e ao desprestigio e desmoronamento de uma das maiores referências da nossa vida coletiva, que são precisamente as nossas Forças Armadas.

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