Hospital de Vila Franca de Xira… o que mudou
Por Nélson Silva Lopes
Jornalista/consultor de comunicação
O que mudou no Hospital de Vila Franca Elogiar não dói, mas é muito mais confortável e prático criticar. Quantos de nós já usámos o livro de elogios? Está ali mesmo ao lado do livro de reclamações. Corre-me a pena desta forma depois de mais uma manhã passada no Hospital de Vila Franca de Xira. Enquanto espero pela consulta numa sala confortável, com um ambiente agradável, uma decoração simpática e sem odores a hospital, escuto os desabafos dos que me acompanham. Frequentei durante 25 anos o velho Hospital de Vila Franca de Xira e não tenho saudades. O novo Hospital abriu-nos as portas em abril de 2013. Foi uma mudança significativa para a vida de quase 250 mil potenciais utilizadores. A unidade serve “clientes”, sim somos mesmo “clientes”, dos concelhos de Vila Franca, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Azambuja e Benavente. A abertura desta unidade foi uma rotura com o passado. Não mudou apenas o espaço físico com um Hospital moderno, bem equipado, confortável e seguro.
A maior mudança foi na gestão e operacionalidade dos recursos humanos. Não é fácil mudar mentalidades, mas até os mais resistentes já se habituaram às regras e são hoje colaboradores mais bem preparados, mais empenhados, mais dedicados, mais produtivos e mais educados. Nunca é tarde para se melhorar e da mesma forma que o mal se contagia, também as boas práticas podem ter o efeito do contágio pela positiva. O Novo Hospital de Vila Franca de Xira é gerido através de um modelo de parceria entre o Estado Português e o Grupo José de Mello Saúde. Vencido o tempo dos sustos do papão dos privados, quase todos entenderam que mesmo na saúde é importante haver uma gestão empresarial sem perder a responsabilidade de um serviço público, universal e acessível a todos.
Frequento hospitais privados onde os serviços são muito bem pagos e confesso que nunca senti diferenças significativas. Quem faz a diferença nos hospitais são as pessoas que lhes dão vida. No Hospital de Vila Franca temos profissionais de excelência com competência, dedicação, espírito de serviço e respeito pelo doente. Temos o direito de exigir, mas também temos o dever de colaborar para a melhoria da eficiência dos serviços. Acreditem que da mesma forma que há maus profissionais de saúde também há doentes maus, complicados, demasiado exigentes e nada colaborantes. São estes que mais facilmente promovem a crítica, a maledicência e tentam generalizar a partir de um caso prático, como se todos os profissionais deste hospital fossem maus. É injusto, tremendamente injusto! Quando alguma coisa corre mal reclamamos e vamos para a comunicação social promover a censura do serviço ou da unidade. E quando somos bem tratados, como devemos ser sempre? Dizemos que “não fazem mais que a sua obrigação. É por isso que eles ganham o dinheiro.” Não conheço ninguém que não goste de um elogio.
Por vezes é mais confortante que uma melhoria do salário ou uma promoção. Ouvir alguém dizer estou-lhe grato por me ter salvado a vida por me ter aliviado o sofrimento toca a alma de quem escuta. É um estímulo. Neste hospital há nove salas de bloco operatório onde se salvam vidas e aliviam-se dores e sofrimentos. São 233 camas de internamento quase sempre ocupadas. Temos 24 especialidades médicas em mais de 30 gabinetes. Aqui neste edifício alto com vista soberba sobre o Tejo e a Lezíria, salvam-se pessoas e brotam novas vidas nas seis salas de partos onde se ouve o primeiro eco de um novo bebé. Talvez não saiba, mas o Hospital de Vila Franca é um dos mais seguros do país. É Acreditado pela Joint Commission International (JCI), a mais prestigiada organização acreditadora na área da saúde, a nível mundial. Tem a classificação máxima, de nível de excelência clínica III, em Cirurgia de Ambulatório, Cuidados Intensivos, Ginecologia e Ortopedia coo revela o SINAS - Sistema Nacional de Avaliação em Saúde, da Entidade Reguladora da Saúde. As especialidades Neurologia Obstetrícia e Pediatria obtiveram o nível II de excelência clínica. Nada disto acontece por acaso. É fruto duma boa organização e duma otimização dos recursos humanos feita à custa de enorme sacrifício de médicos, enfermeiros, técnicos, auxiliares, administrativos, operacionais e demais colaboradores do hospital. Só me apetece dizer. Bem hajam todos!
Por Nélson Silva Lopes
Jornalista/consultor de comunicação
O que mudou no Hospital de Vila Franca Elogiar não dói, mas é muito mais confortável e prático criticar. Quantos de nós já usámos o livro de elogios? Está ali mesmo ao lado do livro de reclamações. Corre-me a pena desta forma depois de mais uma manhã passada no Hospital de Vila Franca de Xira. Enquanto espero pela consulta numa sala confortável, com um ambiente agradável, uma decoração simpática e sem odores a hospital, escuto os desabafos dos que me acompanham. Frequentei durante 25 anos o velho Hospital de Vila Franca de Xira e não tenho saudades. O novo Hospital abriu-nos as portas em abril de 2013. Foi uma mudança significativa para a vida de quase 250 mil potenciais utilizadores. A unidade serve “clientes”, sim somos mesmo “clientes”, dos concelhos de Vila Franca, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Azambuja e Benavente. A abertura desta unidade foi uma rotura com o passado. Não mudou apenas o espaço físico com um Hospital moderno, bem equipado, confortável e seguro.
A maior mudança foi na gestão e operacionalidade dos recursos humanos. Não é fácil mudar mentalidades, mas até os mais resistentes já se habituaram às regras e são hoje colaboradores mais bem preparados, mais empenhados, mais dedicados, mais produtivos e mais educados. Nunca é tarde para se melhorar e da mesma forma que o mal se contagia, também as boas práticas podem ter o efeito do contágio pela positiva. O Novo Hospital de Vila Franca de Xira é gerido através de um modelo de parceria entre o Estado Português e o Grupo José de Mello Saúde. Vencido o tempo dos sustos do papão dos privados, quase todos entenderam que mesmo na saúde é importante haver uma gestão empresarial sem perder a responsabilidade de um serviço público, universal e acessível a todos.
Frequento hospitais privados onde os serviços são muito bem pagos e confesso que nunca senti diferenças significativas. Quem faz a diferença nos hospitais são as pessoas que lhes dão vida. No Hospital de Vila Franca temos profissionais de excelência com competência, dedicação, espírito de serviço e respeito pelo doente. Temos o direito de exigir, mas também temos o dever de colaborar para a melhoria da eficiência dos serviços. Acreditem que da mesma forma que há maus profissionais de saúde também há doentes maus, complicados, demasiado exigentes e nada colaborantes. São estes que mais facilmente promovem a crítica, a maledicência e tentam generalizar a partir de um caso prático, como se todos os profissionais deste hospital fossem maus. É injusto, tremendamente injusto! Quando alguma coisa corre mal reclamamos e vamos para a comunicação social promover a censura do serviço ou da unidade. E quando somos bem tratados, como devemos ser sempre? Dizemos que “não fazem mais que a sua obrigação. É por isso que eles ganham o dinheiro.” Não conheço ninguém que não goste de um elogio.
Por vezes é mais confortante que uma melhoria do salário ou uma promoção. Ouvir alguém dizer estou-lhe grato por me ter salvado a vida por me ter aliviado o sofrimento toca a alma de quem escuta. É um estímulo. Neste hospital há nove salas de bloco operatório onde se salvam vidas e aliviam-se dores e sofrimentos. São 233 camas de internamento quase sempre ocupadas. Temos 24 especialidades médicas em mais de 30 gabinetes. Aqui neste edifício alto com vista soberba sobre o Tejo e a Lezíria, salvam-se pessoas e brotam novas vidas nas seis salas de partos onde se ouve o primeiro eco de um novo bebé. Talvez não saiba, mas o Hospital de Vila Franca é um dos mais seguros do país. É Acreditado pela Joint Commission International (JCI), a mais prestigiada organização acreditadora na área da saúde, a nível mundial. Tem a classificação máxima, de nível de excelência clínica III, em Cirurgia de Ambulatório, Cuidados Intensivos, Ginecologia e Ortopedia coo revela o SINAS - Sistema Nacional de Avaliação em Saúde, da Entidade Reguladora da Saúde. As especialidades Neurologia Obstetrícia e Pediatria obtiveram o nível II de excelência clínica. Nada disto acontece por acaso. É fruto duma boa organização e duma otimização dos recursos humanos feita à custa de enorme sacrifício de médicos, enfermeiros, técnicos, auxiliares, administrativos, operacionais e demais colaboradores do hospital. Só me apetece dizer. Bem hajam todos!
Comentários
Agradeço acima de tudo, a oportunidade de dizer aquilo que com toda a certeza deveria ter dito na altura ainda mais efusivamente. Passaram alguns meses, desde o dia em que ia no carro com a minha filha a passar Samora Correia, ela entrou em convulsão e como devem imaginar o stress para mim foi aos montes...depois de devidamente socorrida pelos Bombeiros de Samora Correia fomos para o Hospital de Vila Franca de Xira, unidade de Pediatria. Só posso dizer maravilhas ... é a mais pura das verdades, só posso dizer maravilhas. Desde a recepção no Hospital, a equipa que fez a triagem, a equipa que me acompanhou durante a noite toda, foram simplesmente espectaculares, super atenciosos e não acho que fizeram simplesmente o trabalho deles ... eles estavam la, com atenção mas também com simpatia. Muito Obrigado, mas, Muito Obrigado Mesmo. Vitor Neno
Vítor Neno
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ter 10/05/2016 23:24
Vítor Neno
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