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Opinião: O Futuro cultiva-se no Presente 

​O diálogo entre câmaras, escolas e tecido empresarial deve assentar em dinamizar e investir em projetos nas escolas que envolvam uma cultura de empreendedorismo, enquanto processo catalisador de mais criatividade, inovação, crescimento e desenvolvimento...
Por Rui Pinto
(inovaempre@cm-azambuja.pt)
12-12-2017 às 10:51
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“Estamos no meio de uma revolução silenciosa; um triunfo da criatividade, do espírito empreendedor da humanidade através do mundo. Estou convencido que o seu impacto no seculo XXI igualará ou excederá o que teve a revolução industrial nos séculos XIX e XX.”
​Jeffry Timmons (1942-2008) in the Entrepreneurial Mind, 1989.

De acordo com as informações que nos chegam, todos os dias, provindas dos mais diversos meios de comunicação social, Portugal e alguns dos seus atores estão em espaços de relevância mundial, quer seja, em relação à forma como as pessoas vindas dos mais diversos locais do mundo olham para o nosso País, quer em eventos mundiais que acontecem no nosso país e ainda no que se refere aos cargos que são ocupados por concidadãos a liderar organizações mundiais.
Esta onda que assolou positivamente nos últimos anos, deve-se a uma multiplicidade de competências e habilidades próprias de um País com cerca de 900 anos de história. Será interessante perceber qual é o denominador comum ou descobrir um padrão que unifique todas estas ações e eventos que acontecem e bem, num curto espaço de tempo.

A descoberta ou reconhecimento de padrões é cada vez mais essencial numa sociedade em constante mudança, por vezes, vertiginosa. Um cidadão empreendedor que pretenda colocar uma ideia em prática deve reconhecer o padrão que permita criar um produto, serviço ou modelo que tenha o potencial para se desenvolver e crescer. Esse padrão são as competências relacionais naturais dos portugueses. Um valor intangível que se converte em tangível na forma destacada como Portugal aparece, sendo em alguns temas, o centro estratégico da Europa.  E em relação à Azambuja?
Um Concelho com atributos naturais e estruturais que permite alocar um tecido industrial de excelente qualidade e diverso.

Estando Portugal no “olho do furacão” do panorama internacional, que competências e habilidades devem os municípios promover e potenciar para tornar longa a “onda” que assolou o nosso País?    
E sobretudo como capitalizar este enorme ativo intangível em cidadãos “gazela”?
As pessoas esperam e desejam cada vez mais fazer parte das decisões tomadas sobre a sua cidade e estar ainda mais envolvidos de forma directa na transformação das suas cidades.

É consensual aceitar que passámos de uma economia industrial para uma economia do conhecimento e que hoje vivemos uma economia criativa. A chave é a criatividade!
Como afirmou, Richard Florida, a melhor forma de prever o futuro é criá-lo.

As escolas são locais essenciais e estruturantes de qualquer sociedade moderna. Um espaço onde todos podem ser intervenientes ativos, catalisadores para um mundo melhor e sustentável, ajudados por heróis silenciosos, como é o caso, dos seus professores, onde toda uma comunidade interage de forma a termos melhores e mais bem preparados cidadãos.

As escolas do Concelho de Azambuja, têm ao longo dos tempos, revelado um olhar atento para além das paredes do espaço escolar e têm motivado os seus alunos para projetos nacionais e internacionais. Este é um fator essencial para que os jovens do Concelho percebam o contexto onde se vão inserir. Mais do que dar soluções, as escolas devem ensinar a colocar as questões certas. Temos professores que conseguem chamar a atenção dos seus alunos para o desenvolvimento de atividades de experimentação, assegurando que a pedagogia é baseada na prática, na ação e em projetos educativos centrados na resolução de problemas, com aplicação prática e em responsabilidade individual.

Defendo que o maior desafio que temos pela frente enquanto defensores de um concelho voltado para o cidadão é alocar nas escolas as competências relacionais. Escutar ativamente, comunicar de forma clara e persuasiva. As escolas devem promover projetos experienciais, em equipa, simulando situações reais e ajudando a desenvolver mecanismos que permitirão atingir melhores resultados. “Olhar o mundo com novas lentes e estimular mentes curiosas.” Passar do modelo de respostas para o modelo das perguntas e desenvolver um cenário de aprendizagem… (Cunha).
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O diálogo entre câmaras, escolas e tecido empresarial deve assentar em dinamizar e investir em projetos nas escolas que envolvam uma cultura de empreendedorismo, enquanto processo catalisador de mais criatividade, inovação, crescimento e desenvolvimento, como forma de promover uma cultura mais inovadora e empreendedora.  Estes projetos procuram despertar entre os mais jovens as competências e hábitos empreendedores, tornando-os mais proativos, resilientes e dispostos a assumir riscos, mostrando-se assim mais preparados para fazer face aos desafios crescentes de uma sociedade em mudança. Dotar os alunos das competências de um futuro empreendedor, tornando-os (a “eles próprios”) protagonistas do seu próprio futuro.
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O desenvolvimento económico de um Concelho tão relevante como o de Azambuja, deriva do que for investido na melhor e maior qualidade dos seus cidadãos, nomeadamente nas faixas etárias mais jovens. As indústrias, nomeadamente, as inovadoras e criativas vão para os locais onde floresce esta massa crítica de enorme valor intangível. Estamos envolvidos com enorme paixão na procura dos melhores processos que permitam acelerar este crescimento. Construir o futuro em torno da Inovação.


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