Desde que entrou em funções que o presidente da Câmara do Cartaxo fez estender as negociações relativas ao novo tarifário da Cartágua, que já devia ter sido aprovado em 2013. Passados dois anos, a oposição PSD mostra-se preocupada com o possível desfecho que esta questão possa vir a ter com a possibilidade de a concessionária vir a querer ser ressarcida pelo tempo perdido com ainda mais aumentos para a população do concelho. Nem o facto de Pedro Ribeiro ter adiantado na última reunião de Câmara que uma comissão técnica vai agora analisar o relatório produzido pela Cartágua tendo em vista os 35 por cento de aumento sossegou as preocupações da vereação.
Vasco Cunha, vereador social-democrata, mostrou a sua impaciência até porque Pedro Ribeiro, presidente da autarquia, tem pautado a sua conduta por não “mostrar toda a informação”, nomeadamente, "um documento preliminar emitido por essa comissão" que tem em seu poder, limitando-se a dizer que “as negociações continuam a decorrer”. “Já vamos entrar no terceiro ano de mandato e não podemos correr o risco de a Cartágua poder vir pedir contas, penalizando-nos pelos atrasos”. Paulo Neves, do mesmo partido, teme igualmente os denominados “retroativos”. Ultimamente, os termos do contrato e do pedido de revisão do tarifário estão a ser escrutinados por um jurista e por um financeiro, mas acerca deste trabalho pouco tem sido transpirado para fora dos corredores da autarquia, pelo que a oposição vincou que se sente à margem do processo.
Pedro Ribeiro, à semelhança do que tem vindo a dizer desde que foi eleito, referiu que tudo se resume aos cinco por cento de aumento ao ano durante seis anos evocados pela concessionária, sendo que no meio disto tudo a Câmara teve de ceder nas rendas e ficou sem 460 mil euros, dizendo mesmo que aquela verba para uma Câmara endividada como a do Cartaxo “não são peanuts”. Pedro Ribeiro diz que mantem a porta aberta, e que a Cartágua também não a fecha.
Certo é que a concessionária já ameaçou colocar a Câmara em tribunal por não acatar a revisão do tarifário, que obteve recomendação favorável por parte da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos.
Sílvia Agostinho
17-07-2015
Vasco Cunha, vereador social-democrata, mostrou a sua impaciência até porque Pedro Ribeiro, presidente da autarquia, tem pautado a sua conduta por não “mostrar toda a informação”, nomeadamente, "um documento preliminar emitido por essa comissão" que tem em seu poder, limitando-se a dizer que “as negociações continuam a decorrer”. “Já vamos entrar no terceiro ano de mandato e não podemos correr o risco de a Cartágua poder vir pedir contas, penalizando-nos pelos atrasos”. Paulo Neves, do mesmo partido, teme igualmente os denominados “retroativos”. Ultimamente, os termos do contrato e do pedido de revisão do tarifário estão a ser escrutinados por um jurista e por um financeiro, mas acerca deste trabalho pouco tem sido transpirado para fora dos corredores da autarquia, pelo que a oposição vincou que se sente à margem do processo.
Pedro Ribeiro, à semelhança do que tem vindo a dizer desde que foi eleito, referiu que tudo se resume aos cinco por cento de aumento ao ano durante seis anos evocados pela concessionária, sendo que no meio disto tudo a Câmara teve de ceder nas rendas e ficou sem 460 mil euros, dizendo mesmo que aquela verba para uma Câmara endividada como a do Cartaxo “não são peanuts”. Pedro Ribeiro diz que mantem a porta aberta, e que a Cartágua também não a fecha.
Certo é que a concessionária já ameaçou colocar a Câmara em tribunal por não acatar a revisão do tarifário, que obteve recomendação favorável por parte da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos.
Sílvia Agostinho
17-07-2015
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