Quando em 1916 se tornou freguesia cível autónoma, Vale do
Paraíso foi a 7.ª freguesia no concelho de Azambuja. Trazia, no entanto, uma
secular e singular herança histórica que até aquela data compartilhou com
Aveiras de Cima.
Já fixando uma realidade político-administrativa anterior, Vale do Paraíso aparece referenciado no cartório do mosteiro de Santos da Ordem de Santiago desde 1272, tem foral novo em 1513 e a partir da reforma de 1834, passa a lugar da paróquia de Nossa Senhora da Purificação de Aveiras de Cima.
Se tivéssemos que eleger os seus principais marcos históricos para além da sua individualização autonómica de 1916, haveria que referir no século XV o universalmente conhecido encontro de D. João II e Cristóvão Colombo (Colón) em Março de 1493, a edificação da igreja de Nossa Senhora do Paraíso em 1555, obra que se deve à comendadeira do mosteiro de Santos D. Helena de Lencastre, neta de D. João II e de D. Ana de Mendonça e, deve-se também, à mesma comendadeira, a instituição da Confraria de Nossa Senhora do Paraíso em 1562 e, no século XVII, ficou como marco inquestionável, a instituição do morgadio de Vale do Paraíso.
O valor de toda a identidade, história, cultura e património de Vale do Paraíso, é conhecido desde 2006, quando a Junta de Freguesia editou a monografia histórica «Vale do Paraíso – História e História», investigação da autoria do historiador José Machado Pereira. Esta investigação respondeu pela primeira vez a uma questão para a qual a História ainda não tivera resposta – os motivos pelos quais o rei D. João II tantas vezes se aposentava em Vale do Paraíso – em detrimento de outros lugares com mais condições de aposentadoria. O «Pai do Estado Moderno» estancia em Vale do Paraíso não por questões de «Estado», mas por razões do seu “estado” de alma, por razões do coração; Vale do Paraíso é hoje a resposta para todos os que querem ver um D. João II, rei e homem. Reforçou esta ideia, na convicção de que o que historicamente interpretou no capítulo «O Século de Ouro de Vale do Paraíso» estava certo, pois acaba de ser confirmada no livro «As Sombras de D. João II», romance histórico editado no passado mês de Junho. Este monumental capítulo do livro «Vale do Paraíso – História e História» constituiu a matriz dos conteúdos da «Casa Colombo», a primeira «Casa Colombo» na Península Ibérica. O Centro de Interpretação que ali está patente faz jus a isso mesmo, intitulado «O Mundo Moderno também começou aqui no Século XV».
Já fixando uma realidade político-administrativa anterior, Vale do Paraíso aparece referenciado no cartório do mosteiro de Santos da Ordem de Santiago desde 1272, tem foral novo em 1513 e a partir da reforma de 1834, passa a lugar da paróquia de Nossa Senhora da Purificação de Aveiras de Cima.
Se tivéssemos que eleger os seus principais marcos históricos para além da sua individualização autonómica de 1916, haveria que referir no século XV o universalmente conhecido encontro de D. João II e Cristóvão Colombo (Colón) em Março de 1493, a edificação da igreja de Nossa Senhora do Paraíso em 1555, obra que se deve à comendadeira do mosteiro de Santos D. Helena de Lencastre, neta de D. João II e de D. Ana de Mendonça e, deve-se também, à mesma comendadeira, a instituição da Confraria de Nossa Senhora do Paraíso em 1562 e, no século XVII, ficou como marco inquestionável, a instituição do morgadio de Vale do Paraíso.
O valor de toda a identidade, história, cultura e património de Vale do Paraíso, é conhecido desde 2006, quando a Junta de Freguesia editou a monografia histórica «Vale do Paraíso – História e História», investigação da autoria do historiador José Machado Pereira. Esta investigação respondeu pela primeira vez a uma questão para a qual a História ainda não tivera resposta – os motivos pelos quais o rei D. João II tantas vezes se aposentava em Vale do Paraíso – em detrimento de outros lugares com mais condições de aposentadoria. O «Pai do Estado Moderno» estancia em Vale do Paraíso não por questões de «Estado», mas por razões do seu “estado” de alma, por razões do coração; Vale do Paraíso é hoje a resposta para todos os que querem ver um D. João II, rei e homem. Reforçou esta ideia, na convicção de que o que historicamente interpretou no capítulo «O Século de Ouro de Vale do Paraíso» estava certo, pois acaba de ser confirmada no livro «As Sombras de D. João II», romance histórico editado no passado mês de Junho. Este monumental capítulo do livro «Vale do Paraíso – História e História» constituiu a matriz dos conteúdos da «Casa Colombo», a primeira «Casa Colombo» na Península Ibérica. O Centro de Interpretação que ali está patente faz jus a isso mesmo, intitulado «O Mundo Moderno também começou aqui no Século XV».