Pacheco Pereira esteve em Marinhais a dar a conhecer a Ephemera
Com o trabalho da associação em pano de fundo, passou em revista a sua atividade, criada para preservar a história do passado, mas também o tempo mais contemporâneo de Portugal
|06 Jun 2022 11:58
Miguel António Rodrigues O Mercado da Cultura em Marinhais, concelho de Salvaterra de Magos, é o palco de uma exposição sobre os acontecimentos de Maio de 68 em França. A exposição é cedida pela associação Ephemera, presidida por José Pacheco Pereira, que aproveitou para dar a conhecer o que faz esta associação no passado dia sete de maio para uma audiência interessada no debate sobre o passado e as suas repercussões nos dias de hoje.
Com o trabalho da associação em pano de fundo, José Pacheco Pereira passou em revista a sua atividade, criada para preservar a história do passado, mas também o tempo mais contemporâneo de Portugal e não só. Um dos exemplos, que destacou, prende-se com a propaganda eleitoral dos partidos mais populistas até aos mais moderados. Por exemplo, todos os materiais resultantes da última campanha para as autárquicas, foram ou estão a ser recolhidos e preservados, passando-se o mesmo com todo o tipo de anúncios publicitários das últimas décadas, que vão desde produtos como camisas para homem, garrafas de vinhos, tabacos entre muitos outros. O responsável salientou mesmo que na associação não havia qualquer tipo de preconceitos relativamente, por exemplo, aos materiais de propaganda política, recolhidos pela equipa de correspondentes em “cerca de oito mil campanhas diferentes” incluindo “as das freguesias e as dos concelhos”. Ao todo desta recolha resultaram materiais tão diversos como “outdoors, cartazes, brindes, panfletos, que nós calculamos que perfaçam cerca de 100 mil objetos”, revelou José Pacheco Pereira. São este tipo de recolhas que a Ephemera faz ao longo do país e também no estrageiro. José Pacheco Pereira ressalva a existência de cinco pontos de recolha dos mais variados materiais de norte a sul do país, salientando que a associação não se nega a qualquer tipo de dádiva. Aliás, o responsável, vinca igualmente que a atividade da Ephemera é apenas suportada pelos associados, lamentando a falta de apoio do Estado, algo que já diz ter conversado com o primeiro-ministro e até com o Presidente da República. Sobre a exposição patente no Mercado da Cultura em Marinhais, “Maio de 68, 50 anos depois”, o responsável sublinhou que no espaço está “apenas uma pequena parte” já que a exposição é extensa e não cabia toda nos locais destinados para o efeito. A mostra agora colocada à disposição do público retrata os movimentos em França e em Portugal em 1968. As greves estudantis, as lutas de classes e as consequências, que estão expostas através de vários documentos, entre cartazes, cartas e livros que fazem alusão a esta época importante da história, não só de Portugal, mas de França e até da restante Europa. |
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