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PAN
Adélia Gominho cortará touradas do Colete Encarnado e critica abate de árvores
A candidata vai seguir as políticas do PAN se ganhar as eleições e acabar com a componente tauromáquica das festas. Adélia Gominho acusa ainda a Câmara PS de esconder as contas no caso do concurso "7 Maravilhas"
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|28 Ago 2021 12:29
Sílvia Agostinho/Sílvia Carvalho d'Almeida/Miguel António Rodrigues

Adélia Gominho, de 52 anos, é a candidata do PAN à Câmara Municipal de Vila Franca de Xira. Veio morar para Portugal desde os sete anos, e vive desde então no Sobralinho, em Vila Franca de Xira. É profissional de comunicação e marketing. 
 
Ao Valor Local, e acerca dos resultados das anteriores eleições onde também foi candidata, afirma que as expetativas para esta eleição passam por eleger o desejado representante no órgão executivo, algo que o PAN não conseguiu até à data e reforçar o número de eleitos na Assembleia Municipal.  A também eleita no órgão deliberativo, e num balanço destes quatro anos salienta que tem tentado passar ideias e valores em questões importantes para o concelho. “Temos trazidos temas relativos ao ambiente, mas também às pessoas e animais, com uma visão ecocêntrica do mundo, pois está tudo interligado”. O partido volta, à semelhança de 2017, a apresentar apenas candidatos para a Câmara e Assembleia Municipal e não para as freguesias, "Em 2017 deixámos as juntas para trás, não por desprimor, mas porque estávamos a iniciar a nossa atividade política no concelho, portanto, as listas foram as que arranjámos. Este ano, porém, achámos que ainda não era o ano para concorrer, e também porque os assuntos e propostas ambientais que temos são mais no âmbito da competência da Câmara e Assembleia.”
 
Quanto ao ambiente e à notícia, de que uma parte de Vila Franca de Xira corre o risco de ficar submersa devido às alterações climáticas, é perentória: “São evidências científicas e não políticas, e como tal, os políticos devem segui-las. Por vezes pensa-se que a subida do nível do mar possa afetar apenas as zonas costeiras, mas o facto é que também afeta as zonas estuarinas”. Relativamente a Vila Franca de Xira, é da opinião de que não se tem feito o suficiente ao nível de políticas para mitigar este problema. E isto deve-se principalmente ao facto de que se “olha para a zona ribeirinha como expansão urbana, em que se colocam pessoas a morar nesta área, e o que me ocorre é o Vila Rio, onde as pessoas estarão a cerca de poucos metros entre o rio e uma linha de comboio. É de estranhar que os alertas que têm sido dados não se convertam em preocupações” e medidas políticas concretas. Pensa que não tem sido apenas no caso da autarquia que isto ocorre, e sim a nível nacional, e acrescenta: “Os diagnósticos estão feitos e servem para planear. Temos o Plano de Adaptação às Alterações Climáticas, mas é preciso que este seja levado à gestão do dia-a-dia. Aqui é que por vezes há falhas”. Um dos problemas que apresenta é o facto de muitas vezes se abaterem árvores em parque urbano com a desculpa de que põem em risco pessoas e bens. Por exemplo, refere que “à boleia da questão ambiental, se abateram árvores saudáveis para a construção da ciclovia entre Alverca e Forte da Casa num total de 200 exemplares”.

ASSISTA AO VÍDEO DA ENTREVISTA NA RÁDIO VALOR LOCAL

​Relativamente ao assunto das touradas, em que defende que os aficionados devem ter alternativas dentro da ruralidade, mas sem tomar uma posição em concreto, discorda da acusação de eleitoralismo, e responde: “Sou totalmente contra todas as formas de tauromaquia. Não só as touradas, mas também as largadas e garraiadas, e não por ser o cavalo e touro em concreto. Uma das minhas primeiras propostas foi que a Câmara não licenciasse circos com animais selvagens. A minha preocupação em não usar os animais para entretenimento é transversal e não tem que ver apenas com a cultura tauromáquica”. Na sua opinião, “os animais têm valor intrínseco por si só” embora compreenda a tradição, até porque reside na zona desde a infância. Explica que a partir de determinada altura na vida, e particularmente depois de ter sido mãe, as touradas passaram a não fazer sentido para si. Se o PAN vencer estas eleições, não haverá largadas, nem touradas nem garraiadas. Recusa a palavra conflito para o que seria o seu relacionamento com a parcela da população que é aficionada, e acrescenta: “Isto é um processo evolutivo, que mais tarde ou mais cedo terá de acontecer."

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