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(c/vídeo) Pedro Folgado, presidente da Comunidade Intermunicipal do Oeste
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Municípios exigem pontapé de saída para um novo hospital no âmbito do Portugal 2030

Os projetos em curso e as reivindicações junto do Governo em entrevista ao responsável da Oestecim
Sílvia Agostinho/Miguel António Rodrigues
17-01-2019 às 18:36
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O presidente da Câmara de Alenquer, é desde finais de 2015, presidente da Comunidade Intermunicipal do Oeste. Questões como a nova política dos passes sociais, o Turismo, e as obras do hospital e do IC11 são abordadas nesta entrevista...

Valor Local – Na ordem do dia, está a questão dos passes sociais e o facto de já ter sido anunciado que todo o país pode beneficiar das reduções desta medida que se concretiza no Programa de Apoio à Redução Tarifária (PART) nos transportes públicos para o ano de 2019. Contudo, os municípios terão de despender verbas significativas nesta matéria, pois não bastarão os 104 milhões de euros que o Estado anunciou para todo o país. Tendo em conta que a Comunidade Intermunicipal do Oeste (Oestecim) tem a gestão deste dossier com a autoridade de transportes para os concelhos que fazem parte desta entidade, de que forma se está a bater no sentido de os munícipes do Oeste poderem beneficiar da melhor forma da medida do orçamento de Estado?

Pedro Folgado – Estamos atentos ao tema, e a verificar de que forma está a ser conduzido. Inicialmente a medida foi anunciada para as duas áreas metropolitanas do país, e penso que Lisboa também está a ver como afetará e distribuirá essas verbas. Não nos podemos esquecer que há muita gente que vai de fora para dentro da área urbana de Lisboa, como é o caso de Alenquer, por exemplo, e temos de ver qual será a política de preços: pagar-se-á diferentes valores até à área urbana, e depois um preço diferente já dentro da mesma? Nestas carreiras urbanas temos de ver como ficará esta questão dos passes sociais. O Estado aloca uma verba a cada comunidade intermunicipal para ficar restrita aos passes sociais, mas estamos a tentar ver qual a percentagem, e o valor da verba. Há ainda muito assunto para desbravar e resolver. Não pode haver discriminação.

Um dos projetos que está a ser desenvolvido pela Oestecim prende-se com os objetivos fixados pelo programa Carbono Zero, qual a importância de a comunidade estar na linha da frente neste tipo de políticas de boas práticas?
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A aposta vai para novas formas de mobilidade como carros elétricos, mais amigas do ambiente. Estamos a solicitar aos municípios que nos informem do seu interesse na aquisição de veículos elétricos ou híbridos. Para além disso temos apostado na substituição das luminárias por led. Há várias ações pensadas nesse sentido, como um projeto relacionado com as alterações climáticas. Trata-se do Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Oeste, que tem como objetivo produzir cartografia de risco para as principais vulnerabilidades climáticas e medidas de adaptação tendo em atenção uma visão de futuro para a região que abrange.
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Outro programa diz respeito ao Plano de Integrado e Inovador Combate ao Insucesso Escolar. Este é um tema presente nos concelhos da região, o do abandono e do insucesso escolar?

Não deixará de ser presente, embora não significativo segundo as estatísticas. O nosso enfoque será nos pais, embora os alunos não possam ficar de fora pois são o alvo final do projeto, mas ao atribuirmos um outro grau de protagonismo aos pais queremos contribuir para a criação de uma outra dinâmica do acompanhamento do trajeto dos filhos na escola. O projeto é cofinanciado pelos fundos estruturais, tendo em vista também a contratação de psicólogos no sentido de melhorar os níveis do sucesso escolar na região.

O enfoque no Turismo na região é outra das áreas, até tendo em conta a emergência recente do fenómeno do surf. Contudo, o Oeste ficou sem uma região de Turismo cujo interlocutor passou a ser o Turismo do Centro, com sede em Aveiro, esta área ficou por sua conta e risco na região, ressentiu-se de alguma maneira com a nova arquitetura das regiões de turismo?
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Para o Turismo do Centro será difícil prestar o mesmo grau de acompanhamento a cerca de 100 municípios, e quando temos produtos como Fátima, ou a Serra da Estrela na mesma jurisdição. É normal que se prendam mais a ações tipo como o “turismo religioso” ou o “turismo de neve”. Na nossa região a aposta é no “turismo de surf” por parte da entidade de turismo. É normal que outros concelhos do Oeste como o de Alenquer se ressintam um pouco mais. Só o facto de estarmos a falar de uma estrutura com 100 concelhos, torna mais inibidora uma ação mais musculada no Turismo.

Os municípios do Oeste terão de fazer o trabalho de per si ?

Sim, assim terá de ser. As comunidades intermunicipais terão de fazer esse trabalho, e melhorar o seu próprio turismo.


Está aí o novo quadro comunitário, Portugal 2030. O Oeste também já terá conversado com o Governo no sentido de garantir as melhores oportunidades para a região. Quais serão as expetativas para mais uma vaga de fundos comunitários, quando estamos a sair do Portugal 2020 que priorizou as componentes do investimento em novas tecnologias, desenvolvimento sustentável, modernização administrativa?

A prioridade máxima vai para a necessidade premente de um novo centro hospitalar para a região. O eixo mais central da região: Torres Vedras- Caldas da Rainha, e concelhos vizinhos, está muito desprotegido no que diz respeito à necessidade de um bom equipamento de saúde. Os problemas são muito graves nesta matéria. Seria muito importante existir um novo centro hospitalar. Tive oportunidade de pedir ao primeiro-ministro para alocar uma verba para esse centro hospitalar, que depois nos encarregaríamos de encontrar uma localização, independentemente das disputas que já existiram quanto a essa matéria. Por outro lado, o IC11 está sempre em cima da mesa. Precisamos desta acessibilidade a todos os níveis no nosso território regional. A linha ferroviária do Oeste tem sempre um lugar de destaque nas nossas prioridades com o objetivo máximo de melhorar a qualidade de vida dos oestinos. Batemos sempre na mesma tecla e estamos a tentar colocar no mapa estas preocupações. Sabemos que a União Europeia não está muito virada para as questões da rodovia, porque entende que já foram gastos muitos milhões de euros em estradas e alcatrão.
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