O presidente da Câmara do
Cartaxo, Pedro Ribeiro, encontrou-se com a procuradora geral da República. O
objectivo segundo Pedro Ribeiro, ao Valor Local, “foi dar a conhecer os graves
problemas do município”, bem como “o processo de auditoria interna em curso”,
tendo em conta “situações por esclarecer, de anteriores mandatos, quanto à
defesa do interesse público”.
O presidente do município quer fazer chegar ao Ministério Público um conjunto de processos que merecem investigação profunda. Entre os mesmos deverão estar os badalados casos que transitam dos mandatos de Paulo Caldas e Paulo Varanda referentes à Cartágua, Rumo 2020 e Caminhos do Campo. O autarca deu conta disso mesmo em conversa com a procuradora geral. “Quis saber até que ponto aquele órgão nos pode ajudar nesses processos”, refere.
Perante a pergunta do Valor Local acerca da possibilidade de numa fase à posteriori a investigação do Ministério Público levar à barra dos tribunais anteriores governantes do município, dados os dossiers escaldantes que a Câmara levou a Joana Marques Vidal, Pedro Ribeiro diz não querer “alimentar polémicas”. “Vamos solicitar essa investigação, mas o processo está nas mãos da PGR que conduzirá ou não a tribunal as anteriores gestões”.
Devido à situação gravosa das finanças municipais, Pedro Ribeiro desabafou perante Joana Marques Vidal que não consegue cumprir a Lei dos Compromissos, pois de outra maneira “não conseguiria gerir a autarquia”.
“A senhora Procuradora Geral da República é conhecedora destes dossiers que perpassam algumas autarquias e outros órgãos da Administração Pública em resultado do carácter vinculativo da lei dos compromissos.”
Dossier Cartágua em stand-by
Entretanto, a actualização de tarifário negociada entre a Cartágua e o anterior presidente de Câmara, Paulo Varanda, vai ficar em stand-by. O aumento para já vai ter apenas em conta a taxa de inflacção, quando até há dias atrás vigorava a possibilidade de aumento na ordem dos cinco por cento. “Vamos averiguar da necessidade ou não desse aumento”. “A Cartágua mostrou essa abertura para que o aumento previsto possa ser melhor estudado, a empresa vai facultar documentação, tendo em conta que o Tribunal de Contas também está com este processo de revisão ao contracto em mãos, e que fará o seu trabalho. Vamos aguardar”. O autarca não concorda que a Cartágua apenas recuou por causa da auditoria do Tribunal de Contas, até porque “sempre se mostrou disponível para o diálogo”.
Sílvia Agostinho
20-07-2014
O presidente do município quer fazer chegar ao Ministério Público um conjunto de processos que merecem investigação profunda. Entre os mesmos deverão estar os badalados casos que transitam dos mandatos de Paulo Caldas e Paulo Varanda referentes à Cartágua, Rumo 2020 e Caminhos do Campo. O autarca deu conta disso mesmo em conversa com a procuradora geral. “Quis saber até que ponto aquele órgão nos pode ajudar nesses processos”, refere.
Perante a pergunta do Valor Local acerca da possibilidade de numa fase à posteriori a investigação do Ministério Público levar à barra dos tribunais anteriores governantes do município, dados os dossiers escaldantes que a Câmara levou a Joana Marques Vidal, Pedro Ribeiro diz não querer “alimentar polémicas”. “Vamos solicitar essa investigação, mas o processo está nas mãos da PGR que conduzirá ou não a tribunal as anteriores gestões”.
Devido à situação gravosa das finanças municipais, Pedro Ribeiro desabafou perante Joana Marques Vidal que não consegue cumprir a Lei dos Compromissos, pois de outra maneira “não conseguiria gerir a autarquia”.
“A senhora Procuradora Geral da República é conhecedora destes dossiers que perpassam algumas autarquias e outros órgãos da Administração Pública em resultado do carácter vinculativo da lei dos compromissos.”
Dossier Cartágua em stand-by
Entretanto, a actualização de tarifário negociada entre a Cartágua e o anterior presidente de Câmara, Paulo Varanda, vai ficar em stand-by. O aumento para já vai ter apenas em conta a taxa de inflacção, quando até há dias atrás vigorava a possibilidade de aumento na ordem dos cinco por cento. “Vamos averiguar da necessidade ou não desse aumento”. “A Cartágua mostrou essa abertura para que o aumento previsto possa ser melhor estudado, a empresa vai facultar documentação, tendo em conta que o Tribunal de Contas também está com este processo de revisão ao contracto em mãos, e que fará o seu trabalho. Vamos aguardar”. O autarca não concorda que a Cartágua apenas recuou por causa da auditoria do Tribunal de Contas, até porque “sempre se mostrou disponível para o diálogo”.
Sílvia Agostinho
20-07-2014