Pequenos arranjos em casa de idosos com fracos recursos
O projeto surgiu em 2013
19-02-2016 às 18:46
Luis Costa é conhecido em Azambuja pelo trabalho de reparações domésticas que tem desenvolvido, em regime de voluntariado junto dos mais velhos. Desde há algum tempo que se tem dedicado a ajudar idosos de fracos recursos, de forma gratuita. Uma tarefa que diz realizar com gosto, sobretudo porque tem conhecimento de casos “gritantes” na freguesia.
O projeto surgiu primeiro em 2013 e depois sofreu um interregno. Agora Luis Costa quer voltar à iniciativa e tentar ajudar na medida das suas possibilidades aqueles que têm mais dificuldades. Ao Valor Local, salienta que esta iniciativa dedica-se apenas aos que não têm recursos para pagar a um técnico para instalar um autoclismo, reparar uma tomada elétrica, proceder à substituição de uma fechadura, ou quaisquer outros trabalhos a nível de manutenção. Todavia, Luís Costa diz que, neste caso, oferece o seu conhecimento e mão-de-obra, já que os materiais têm de ser suportados pelos idosos, pois confessa não ter possibilidade financeira de os oferecer. Luís Costa diz que esta é uma missão que encara com responsabilidade, salientando que quer contribuir para a comunidade, mas sobretudo ajudar aqueles que mais precisam. Esta é uma primeira fase, já que para o futuro, gostaria de ver crescer este projeto, arrecadando patrocínios para aquisição de material e assim as reparações poderiam ficar a custo zero para os que mais precisam. Contudo e apesar da boa vontade, nem todas as portas se abrem com a rapidez que uma ideias destas precisa. Luís Costa vinca que já pediu uma reunião à Junta de Freguesia de Azambuja e que aguarda um contato positivo por parte da presidente da autarquia Inês Louro. De acordo com Luís Costa, é necessário, no caso da junta de Azambuja, que sejam identificados os idosos com fracos recursos. À medida que vão precisando de ajuda em pequenas reparações, a junta contata-o para esses mesmos trabalhos, acreditando que essa ligação possa abrir um canal de confiança com os idosos, que muitas vezes desconfiam de quem os aborda. O mesmo se passa por exemplo relativamente ao Centro de Dia e Lar da igreja. Todavia neste caso, Luis Costa refere que em 2016 ainda não encetou qualquer contato. Costa vinca que na maioria das vezes as reparações são baratas, e que as pessoas por desconhecimento ou por falta de dinheiro deixam que se arrastem por anos, podendo por exemplo levar a problemas de segurança, no caso de uma tomada elétrica, ou a problemas estruturais de uma casa, por exemplo: um telhado com infiltrações. Para o profissional, o desconhecimento e a impossibilidade física de muitos dos idosos, que ainda vivem em suas casas, leva a que situações simples se arrastem por anos, citando como exemplo a simples mudança de uma tomada ou a reparação de uma dobradiça de uma porta. Esta é a primeira fase de um projeto, que vai começar na vila de Azambuja, mas que Luís Costa quer ver alargado a outras localidades, o que segundo refere, depende da informação que for passada aos mais idosos.
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