A Câmara Municipal de Azambuja tem para gastar durante 2015 - 13 milhões 345 mil euros (mais 200 mil euros do que em 2014), com 43 por cento desta verba a ir diretamente para o pagamento de ordenados. Educação, Ambiente, Modernização/Reorganização de Serviços, e Saneamento serão as áreas privilegiadas ao longo do próximo ano.
Foram alvo de questionamento e até de supresa por parte da oposição, obras como a constituição de um ninho de empresas, a promessa de uma escola profissional, uma verba de 93 mil euros para as piscinas, outra de 78 mil euros para valorização da zona ribeirinha e turismo, e o já célebre e há muito prometido mercado de Manique com cerca de sete mil euros.
A oposição composta por CDU e Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra exprimiu algumas dúvidas quanto à real concretização das obras elencadas, e David Mendes da CDU disse mesmo: "Se não é para fazer não percebo por que são incluídas neste orçamento". O vereador estranhou ainda que dos 70 mil euros para as coletividades, 17 mil são só para a Casa do Pessoal da Câmara. David Mendes saudou a diminuição da dívida camarária mas lembrou uma série de processos que a Câmara tem em tribunal, nos quais estão em causa vários milhares de euros.
Já o vereador da Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra, Jorge Lopes, estranhou que a Câmara ao contrário do que é suposto não ouviu a oposição aquando da elaboração do Orçamento. Sobre o documento em si teceu os seguintes comentários - "Este é um orçamento irrealista e impossível, porque o valor das verbas a definir em determinadas rubricas é de tal forma pouco significativo, que praticamente não vai ser feito nada. É ridículo elencar ações com verbas de 50 ou 100 euros". Depois lamentou que até à data ainda não se saiba qual "a ideia do presidente da Câmara para o concelho". "A sua linha de orientação resume-se a algo como - vamos lá ver se até ao final do mês conseguimos receber o nosso". "É por tudo isto que hoje assistimos a uma grande desorientação dos funcionários desta Câmara, porque não há liderança", finalizou.
O presidente do município, Luís de Sousa, ripostou com os últimos percalços do Governo da cor de Jorge Lopes, acusando-o de ser "arrogante".
Na discussão sobre o Orçamento sobressaiu ainda que pese embora o acréscimo de vitalidade financeira dos cofres da autarquia nos últimos tempos, ainda não vai ser possível diminuir o valor do IMI. A Câmara deverá chegar ao fim do ano com 100 por cento de execução orçamental.
O Orçamento para o ano 2015 e as Grandes Opções do Plano (2015/2018) seguem a agora para apreciação e votação na Assembleia Municipal. Foram aprovados em reunião de Câmara com os votos favoráveis da maioria, abstenção da CDU, e votos contra da coligação de centro-direita.
Foi aprovada também a autorização prévia genérica com vista à assunção de compromissos plurianuais pela Câmara Municipal para projetos ou ações constantes nas Grandes Opções do Plano. Esta medida integra-se na lei 8/2012 (Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso), destina-se a situações que requeiram simplificação e celeridade processuais e tem duas condições principais: que resultem de planos plurianuais legalmente aprovados e que os respetivos encargos não excedam o limite máximo de € 99.759,58 por ano num máximo de 3 anos.
Esta deliberação será, igualmente, sujeita a confirmação pela Assembleia Municipal.
Sílvia Agostinho
03-11-2014
Foram alvo de questionamento e até de supresa por parte da oposição, obras como a constituição de um ninho de empresas, a promessa de uma escola profissional, uma verba de 93 mil euros para as piscinas, outra de 78 mil euros para valorização da zona ribeirinha e turismo, e o já célebre e há muito prometido mercado de Manique com cerca de sete mil euros.
A oposição composta por CDU e Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra exprimiu algumas dúvidas quanto à real concretização das obras elencadas, e David Mendes da CDU disse mesmo: "Se não é para fazer não percebo por que são incluídas neste orçamento". O vereador estranhou ainda que dos 70 mil euros para as coletividades, 17 mil são só para a Casa do Pessoal da Câmara. David Mendes saudou a diminuição da dívida camarária mas lembrou uma série de processos que a Câmara tem em tribunal, nos quais estão em causa vários milhares de euros.
Já o vereador da Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra, Jorge Lopes, estranhou que a Câmara ao contrário do que é suposto não ouviu a oposição aquando da elaboração do Orçamento. Sobre o documento em si teceu os seguintes comentários - "Este é um orçamento irrealista e impossível, porque o valor das verbas a definir em determinadas rubricas é de tal forma pouco significativo, que praticamente não vai ser feito nada. É ridículo elencar ações com verbas de 50 ou 100 euros". Depois lamentou que até à data ainda não se saiba qual "a ideia do presidente da Câmara para o concelho". "A sua linha de orientação resume-se a algo como - vamos lá ver se até ao final do mês conseguimos receber o nosso". "É por tudo isto que hoje assistimos a uma grande desorientação dos funcionários desta Câmara, porque não há liderança", finalizou.
O presidente do município, Luís de Sousa, ripostou com os últimos percalços do Governo da cor de Jorge Lopes, acusando-o de ser "arrogante".
Na discussão sobre o Orçamento sobressaiu ainda que pese embora o acréscimo de vitalidade financeira dos cofres da autarquia nos últimos tempos, ainda não vai ser possível diminuir o valor do IMI. A Câmara deverá chegar ao fim do ano com 100 por cento de execução orçamental.
O Orçamento para o ano 2015 e as Grandes Opções do Plano (2015/2018) seguem a agora para apreciação e votação na Assembleia Municipal. Foram aprovados em reunião de Câmara com os votos favoráveis da maioria, abstenção da CDU, e votos contra da coligação de centro-direita.
Foi aprovada também a autorização prévia genérica com vista à assunção de compromissos plurianuais pela Câmara Municipal para projetos ou ações constantes nas Grandes Opções do Plano. Esta medida integra-se na lei 8/2012 (Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso), destina-se a situações que requeiram simplificação e celeridade processuais e tem duas condições principais: que resultem de planos plurianuais legalmente aprovados e que os respetivos encargos não excedam o limite máximo de € 99.759,58 por ano num máximo de 3 anos.
Esta deliberação será, igualmente, sujeita a confirmação pela Assembleia Municipal.
Sílvia Agostinho
03-11-2014
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