A Câmara de Salvaterra de Magos tem vindo a encetar diferentes ações de limpeza na barragem de Magos através de voluntários e de membros da autarquia. Uma iniciativa com o intuito de disfarçar o descuido em que se encontra o local que aguarda há sete anos pelas obras do famigerado “Plano de Ordenamento da Albufeira de Magos”.
Hélder Esménio, presidente do município, refere que o objetivo é “dotar o espaço de outras condições de fruição”, sendo que também foi lançada nova hasta pública para exploração do bar existente. “As obras de reabilitação encontram-se atrasadas, os nosso serviços estão a trabalhar com o empresário da restauração em causa para melhorar a qualidade do serviço ali prestado”.
Entre os frequentadores do espaço subsiste o sentimento de que a barragem de Magos é um local de grandes potencialidades que são mal aproveitadas. Teresa Ferreira, de Samora Correia, já visitou a barragem de Magos e expressa a seguinte opinião: “Tanto o bar como a envolvente podiam ser mais bem explorados. Numa das alturas em que lá fui, senti que o serviço de mesa não era bom, parecia que nos estavam a fazer um grande favor. Em termos de higiene não me recordo, mas em termos de conforto do espaço podia ser melhor.” Também Paulo Correia que chegou a residir no concelho, é da opinião de que “o espaço é agradável e limpo, mas poderia haver mais investimento, nomeadamente em estruturas para quem visita a área” Por outro lado, “a estrada de acesso também poderia ser melhorada pois penso que a barragem está subaproveitada. É uma zona de atração turística que poderia ser dinamizada com atividades, como a canoagem ou mergulho”.
O Instituto da Água delineou um cronograma de obras para a requalificação do espaço que consistia em dragagens no plano de água, construção de um posto de acostagem e estacionamento, e uma rampa de acesso. A intervenção far-se-ia ainda na reabilitação da vegetação natural, construção de caminhos pedonais, cicláveis e automóvel num investimento total de 4 milhões 540 mil euros repartidos por cinco anos. Esménio desconhece se caberia à autarquia à altura dos fatos dar seguimento a essas obras.
Hélder Esménio refere que, neste momento, embarcações a motor não podem fazer uso do espelho de água, “restringindo, dessa forma, os possíveis públicos dos desportos motorizados”. A Câmara “não pode fazer muito mais do que higienizar e limpar até porque os terrenos são na sua maioria de um privado”. A autarquia está a tentar criar no local rotas pedestres com o apoio da associação de regantes nas margens do rio, onde também se situa o bar, bem como, “zelar pelas análises da qualidade da água”.
Recentemente, a autarquia reuniu-se com a Agência Portuguesa do Ambiente, com consequente pedido à Saúde Pública para colheita de amostras na barragem, até porque, ao longo dos anos, tem-se falado em explorações animais na zona que segundo o autarca “não estão na origem de algum foco de contaminação, que a existir estará mais relacionado com o uso de fertilizantes agrícolas nos campos da zona”.
Sílvia Agostinho
28-08-2014
Hélder Esménio, presidente do município, refere que o objetivo é “dotar o espaço de outras condições de fruição”, sendo que também foi lançada nova hasta pública para exploração do bar existente. “As obras de reabilitação encontram-se atrasadas, os nosso serviços estão a trabalhar com o empresário da restauração em causa para melhorar a qualidade do serviço ali prestado”.
Entre os frequentadores do espaço subsiste o sentimento de que a barragem de Magos é um local de grandes potencialidades que são mal aproveitadas. Teresa Ferreira, de Samora Correia, já visitou a barragem de Magos e expressa a seguinte opinião: “Tanto o bar como a envolvente podiam ser mais bem explorados. Numa das alturas em que lá fui, senti que o serviço de mesa não era bom, parecia que nos estavam a fazer um grande favor. Em termos de higiene não me recordo, mas em termos de conforto do espaço podia ser melhor.” Também Paulo Correia que chegou a residir no concelho, é da opinião de que “o espaço é agradável e limpo, mas poderia haver mais investimento, nomeadamente em estruturas para quem visita a área” Por outro lado, “a estrada de acesso também poderia ser melhorada pois penso que a barragem está subaproveitada. É uma zona de atração turística que poderia ser dinamizada com atividades, como a canoagem ou mergulho”.
O Instituto da Água delineou um cronograma de obras para a requalificação do espaço que consistia em dragagens no plano de água, construção de um posto de acostagem e estacionamento, e uma rampa de acesso. A intervenção far-se-ia ainda na reabilitação da vegetação natural, construção de caminhos pedonais, cicláveis e automóvel num investimento total de 4 milhões 540 mil euros repartidos por cinco anos. Esménio desconhece se caberia à autarquia à altura dos fatos dar seguimento a essas obras.
Hélder Esménio refere que, neste momento, embarcações a motor não podem fazer uso do espelho de água, “restringindo, dessa forma, os possíveis públicos dos desportos motorizados”. A Câmara “não pode fazer muito mais do que higienizar e limpar até porque os terrenos são na sua maioria de um privado”. A autarquia está a tentar criar no local rotas pedestres com o apoio da associação de regantes nas margens do rio, onde também se situa o bar, bem como, “zelar pelas análises da qualidade da água”.
Recentemente, a autarquia reuniu-se com a Agência Portuguesa do Ambiente, com consequente pedido à Saúde Pública para colheita de amostras na barragem, até porque, ao longo dos anos, tem-se falado em explorações animais na zona que segundo o autarca “não estão na origem de algum foco de contaminação, que a existir estará mais relacionado com o uso de fertilizantes agrícolas nos campos da zona”.
Sílvia Agostinho
28-08-2014
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