Contra a falta de médico
População de Alcoentre admite boicotar presidenciais Numa reunião popular realizada no salão dos bombeiros locais, convocada pela junta, os populares mostraram a sua indignação pela “inércia” da ARS Miguel António Rodrigues 20-10-2015 às 00:12 A população da freguesia de Alcoentre no concelho de Azambuja está revoltada com a ARS de Lisboa e Vale do Tejo. Em causa está a falta de médico na freguesia já há vários meses, que deixa a população e autarcas locais à beira de um autêntico estado de nervos.
Numa reunião realizada, esta segunda-feira à noite, dia 19 de outubro, no salão dos bombeiros locais, convocada pela junta, os populares mostraram a sua indignação pela “inércia” da ARS e sugeriram a implantação de medidas de força, caso uma delegação chefiada pelo presidente da Junta, António Loureiro e pelo presidente da Câmara, Luís de Sousa, não seja recebida pelos responsáveis máximos da Administração Geral de Saúde. Nesta reunião, onde estiveram cerca de duas centenas de pessoas, foram avançados pelo presidente da junta os factos que levaram à sua convocação. Refere António Loureiro que a ARS tem sido “surda” aos apelos da junta e que a situação está a tornar-se insustentável. O autarca comparou mesmo a assistência recebida pelos presos dos dois estabelecimentos prisionais da freguesia superior à da restante população, “que não estando privada de liberdade não tem direito atualmente aos cuidados de saúde previstos na nossa Constituição”. Face a estas situações, a população não desarma e quer medidas mais drásticas, caso a comissão não seja recebida. Os populares manifestam-se contra o estado de coisas e dizem estar dispostos a medidas mais radicais que podem passar pelo simples corte de estrada ao boicote das eleições presidenciais em janeiro. Presidente da Câmara de Azambuja admite pela primeira vez habitação para um clínico Luís de Sousa também criticou o caos vivido em Alcoentre, salientando o apoio logístico para a colocação de um médico nesta ou noutra localidade do concelho. O autarca salienta que a câmara já disponibiliza uma viatura ao centro de saúde para serviços externos junto dos utentes; e que no futuro poderá mesmo ajudar com transporte e habitação a um clínico, mas afasta a hipótese de pagar ou ajudar com incentivos à fixação de clínicos, já que isso é competência do Governo. Recorde-se que esse tipo de apoio se configura como uma das medidas que a Coligação pelo Futuro da Nossa Terra recentemente apresentou na sua proposta de orçamento para 2016. Por outro lado, Luis de Sousa lembra que a freguesia de Manique do Intendente poderá passar em breve pela mesma situação, vincando que “ o médico que lá está, e que não é contratado por nenhuma empresa, já pediu também a reforma", e por isso "qualquer dia vamos provavelmente perder aquele médico”. |
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