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Presidente da Câmara de Azambuja e vice-presidente aceitam convites da empresa das Águas da Azambuja para jogo do Benfica

Autarcas acusados de falta de ética pelo vereador da oposição Jorge Lopes
Sílvia Agostinho
25-05-2017 às 20:03
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O assunto aqueceu e muito os ânimos na última reunião de Câmara de Azambuja. O presidente da Câmara de Azambuja, Luís de Sousa, e o vice-presidente da autarquia, Silvino Lúcio, foram acusados de falta de ética pelo vereador da Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra, Jorge Lopes, ao aceitarem bilhetes oferecidos pela Aquapor, empresa mãe da "Águas da Azambuja" para assistirem ao jogo do passado dia 13 de maio na Luz, que opunha o Benfica e o Vitória de Guimarães.

O convite aos autarcas por parte da Aquapor foi ainda extensível a outros autarcas de outros concelhos no país onde a empresa opera, e no camarote da Aquapor estariam muitos outros nomes das autarquias locais. Despreocupados face à constatação de Jorge Lopes, os principais rostos da autarquia azambujense confirmaram a presença bem como a de um neto de Luís de Sousa. "Não tenho problemas nenhuns em assumir que lá estive", disse Silvino Lúcio. Uma constatação também partilhada por Luís de Sousa.

Na resposta, Jorge Lopes lembrou o caso do secretário de Estado que foi crucificado em praça pública ao ter aceitado convites da Galp para um jogo do último Europeu, quando mediava questões com essa mesma empresa. Situação que  considera semelhante à personificada pelos dois autarcas de Azambuja. "Não se pode aceitar este tipo de ofertas porque há um limite ético em relação a esta empresa com a qual a Câmara deve ter uma atitude exigente, e mais conflituante". O vereador da oposição foi mais longe e frisou - "Estão completamente de cócoras perante a empresa e cuidado com os rabinhos de palha". Irado com a advertência, Luís de Sousa referiu que Jorge Lopes também terá os seus rabinhos de palha, relembrando o caso da empresa Luís Simões da qual é advogado, e o facto de "se calhar se aproveitar do estatuto de vereador para conseguir mais facilmente reuniões comigo e com as entidades do Estado". Sentindo-se atingido na sua honra, Jorge Lopes gritou que não admitia esse tipo de comparações. 
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