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Presidente da CCDR: Se quiser acabar com o aterro  Câmara de Azambuja "terá de pagar indemnização à Triaza"
A unidade da Mota-Engil cumpre as normas e a licença ambiental deve avançar, isto segundo Teresa Almeida. A contraordenação em curso por parte da IGAMAOT não é significativa no processo 
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Aterro cumpre os minímos requisitos para continuar a laborar segundo a presidente da CCDR-LVT
|26 Fev 2021 17:59
​Sílvia Agostinho

Muito daquilo que será a permanência ou não do aterro da Triaza no concelho de Azambuja será decidido após 20 de maio deste ano, altura em a Agência Portuguesa do Ambiente em consonância com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR-LVT) serão chamadas a pronunciar-se sobre a extensão da licença ambiental sem a qual a empresa do universo Mota-Engil não poderá continuar a laborar. A Câmara de Azambuja que já se pronunciou no processo arrasou a empresa na consulta pública com vista à emissão daquele documento suscitando que a Triaza, entre outras matérias, que a empresa violou a lei no que respeita ao Regime de Licenciamento Único Ambiental e Regime de Prevenção e Controlo Integrado da Poluição. Contudo os ventos não se mostram nada favoráveis para aqueles que estão contra a permanência do aterro de resíduos não perigosos.

Em entrevista ao Valor Local, Teresa Almeida, presidente da CCDR-LVT, diz entender o ponto de vista da população que tem estado há largos meses na linha da frente a pedir o encerramento da unidade face aos maus cheiros e à localização que colide com o que está na lei, situando-se a menos de 300 metros dos núcleos populacionais da freguesia de Azambuja.

Teresa Almeida refere que não foram “observadas questões que obstem” à continuidade do aterro “dentro daquilo que são as competências” da CCDR, sendo certo que o processo “passa primeiro pela Agência Portuguesa do Ambiente”. A responsável diz de forma muito prática que já transmitiu ao presidente da Câmara de Azambuja que se não quiser a unidade no seu território, porque dificilmente existirão imperativos de qualquer outra natureza, “a melhor maneira é indemnizar a empresa para que ela saia”. “A Câmara é soberana em querer ou não determinada infraestrutura, mas se não quiser terá de pagar uma indemnização. Uma coisa é não licenciar, outra é rescindir. São consequências distintas”.

Quanto ao muito famigerado relatório da Inspeção Geral da Agricultura, do Mar e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) cujos resultados ainda não foram dados a conhecer, “foi passada uma coima à empresa devido a um movimento transfronteiriço não autorizado”, adianta ao nosso jornal, Teresa Almeida, que assegura que este facto não é valorizável dentro daquilo que é o enquadramento geral da problemática do aterro e as questões de fundo subjacentes – “No fundo equivale a pagar uma multa de trânsito”.

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​A CCDR-LVT aguarda então pelo trabalho que a APA vai efetuar no domínio da renovação da licença ambiental, e pelo que é dado a entender “o aterro tem condições para continuar”. “A nossa informação vai nesse sentido, porque não há questões impeditivas de tal”.
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Muito criticada tem sido a postura destes organismos do Estado, consideradas por pecarem em termos de fiscalização deste tipo de unidades, e numa altura em que Portugal assiste ao levantamento de vários movimentos populares conta os aterros, principalmente desde que o país se tornou um dos principais importadores de resíduos estrangeiros. Teresa Almeida não esconde que o organismo que dirige tem limitações em termos de pessoal e de recursos, o que não deixa de ser “uma insatisfação”. Mas assegura que tem feito os esforços “possíveis” para levar a cabo ações no terreno. “Estamos a cumprir dentro do possível o Plano de Ação de Aterros que prevê ações de fiscalização e inspeção destas unidades”. Esta medida do ministério do Ambiente foi dada a conhecer no ano passado, antes do surgimento da pandemia, e depois disso praticamente pouca ou nenhuma informação foi difundida naquele sentido. A responsável assegura ainda que teve indicação de que a unidade da Triaza terá deixado de receber amianto como de resto o Valor Local já adiantara em anteriores edições.
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Comentários
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Está tudo feito. Partido Socialista + MotaEngil + Zero + CCDRLVT + APA + IGAMAOT + MA + MUNICÍPIO AZAMBUJA = ??? Se a Sra Presidente da CCDRLVT diz que tudo foi legal e está tudo bem, como justifica a deposição do amianto violando a Lei? Porque a Sra Jornalista não questionou a Sr Presidente da CCDRLVT? Quando os eleitos na Azambuja não defendem o território e a população, um Jornal Local não investiga e informa com verdade, resta a PGR investigar? Será que o vai fazer? Quando? Em resumo, mais 45 anos de aterro na Azambuja = doenças + cheiros + insetos + mortes + destruição! Quem vai ganhar? A MotaEngil e o dono do terreno que deve receber uma boa renda!
Jorge Ferreira
16-02-2021 12:04



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