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O presidente da Junta de Freguesia de Aveiras de Cima, António Torrão, vê com bons olhos a mudança dos conjuntos escultóricos do Largo da República para um outro local nas imediações. Em declarações à Rádio e Jornal Valor Local, o presidente da junta salienta que a requalificação do cinema de Aveiras de Cima e da zona adjacente, poderá ser usada para esse fim. A obra foi encomendada ao artista plástico azambujense António Canau Espadinha.
O conjunto escultórico, inaugurado em conjunto com a Casa da Câmara, uma antiga taberna recuperada em 2009, que representa os trabalhadores rurais, que naquele largo que até aos anos setenta esperavam pela “jorna”, nunca foi consensual, com o antigo presidente da junta, Justino Oliveira, a apelidar a obra de “caixotes”. Ainda assim a população foi-se habituando a ver as esculturas naquele espaço, uma situação que pode agora mudar, já que António Torrão, diz esperar que a Câmara de Azambuja tenha isso em conta. Para o presidente da junta, aquelas esculturas nunca deveriam ter ocupado aquele espaço. Para além de limitarem o uso do Largo da República, o autarca considera que deveriam merecer um “local mais digno”, até porque “à medida que fomos acrescentando obras ao largo, as esculturas foram perdendo a visibilidade”. Nesse sentido, o autarca acentua a necessidade de aproveitar este projeto para se enquadrar as esculturas noutro local, como por exemplo aconteceu em 2009 quando o monumento aos combatentes da grande guerra, teve de ser deslocada para outra parte da freguesia, deixando o Largo da República livre para o conjunto escultórico de Canau Espadinha. António Torrão gosta da ideia de existir um centro cultural concelhio em Aveiras de Cima, e lembra por exemplo que a localidade está no meio do concelho e que está bem servida de acessibilidades, com destaque para a auto estrada do norte. |
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