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Presidente da junta de Ota: “Todos os dias somos brindados com um intenso cheiro a metano vindo do aterro”

Autarquia assegura que não vai baixar os braços nesta luta
Sílvia Agostinho
23-11-2020 às 10:21
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O presidente da junta de freguesia de Ota, Diogo Carvalho, continua preocupado com o estado do aterro de Ota sendo que, ainda há muita informação que se desejaria apurar mas que ainda não foi possível, apesar da administração da Proresi ter facultado uma visita por parte da Assembleia Municipal de Alenquer no passado mês de julho. O destino dos lixiviados e o intenso gás a metano são alguns dos principais problemas da unidade no seu entender. O facto de Portugal ter abdicado de receber lixo do estrangeiro, desde o meio do ano até dezembro de 2020, fez diminuir a intensidade de tráfego de camiões na região com destino àquela unidade no concelho de Alenquer , mas também o mau cheiro intenso a resíduos como acontecia até há pouco tempo atrás, contudo a junta de freguesia assegura que não vai baixar os braços nesta luta.

Em declarações à Radio Valor Local, Diogo Carvalho, saúda a atitude da empresa que tem permitido que a comissão de acompanhamento se desloque ao local, mas “há um sem número de melhorias que podiam ser introduzidas” por este aterro do grupo Blueotter. “Contudo há correções que já não vamos a tempo de as efetuar, nomeadamente, quanto à altimetria do aterro que foi ultrapassada porque passámos aqui uma fase de alguns anos em que o aterro não foi fiscalizado como deveria ter sido”. Nesta altura as células possuem uma altura acima de quatro a cinco metros acima do estabelecido, e “apenas daqui a nove ou dez anos por força do abatimento do solo é que voltaremos ao normal para o que estava previsto, ao ritmo de meio metro por ano”, contudo “o impacto visual está lá”. Uma das atividades que podia ser desenvolvida no aterro passaria pela queima de biogás “mas a empresa diz não compensa financeiramente, sendo certo que isso é problema deles e a freguesia não tem de sofrer com isso”. O gás a metano intenso é outro dos problemas. Sendo que o autarca sugere que “politicamente se tente parar com a receção de lixo orgânico que está na origem dos maus cheiros”.

No dia da visita da comissão de ambiente da Assembleia Municipal de Alenquer foi dada a conhecer a documentação existente por parte do operador que demonstrou aos eleitos que cumpre o que está na lei, “mas quanto a nós é pouco”, salvaguarda Diogo Carvalho que teme ainda “que estejam a ser libertados lixiviados para as linhas de água”. A contribuir para o estado de coisas “temos ainda o abandono descontrolado da antiga lixeira de Alenquer” paredes meias com o aterro. “Temos ali uma convergência de valores complicados ali na zona de convergência entre o aterro e a antiga lixeira pelo que não conseguimos atribuir a uma parte ou à outra”. “A Câmara deixou ao abandono o local sem qualquer tipo de monitorização aquela lixeira e não sabemos se a autarquia pretende ou não fazer esse controle mas não há interesse nisso mas vamos esperar por melhores dias porque essas análises são imprescindíveis”.

Sobre os lixos de Itália, “a empresa vê aquilo como um negócio perfeitamente normal ressalvando que fazem análises aleatórias aos contentores. Não sabemos se manipulam ou não essas análises”. Com a suspensão dos movimentos de lixo internacional o tráfego de camiões “no interior da freguesia diminuiu em 90 por cento”, assegura.
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Esta questão da fiscalização do aterro de Ota já fez subir os ânimos entre o presidente da junta de Ota e o presidente da Câmara de Alenquer, Pedro Folgado, que partilham a mesma cor política, com o primeiro a acusar o segundo de pouca ação neste dossier. Diogo Carvalho diz que não sente constrangimentos políticos refere que defende os interesses da freguesia e que não tem de ser “um cordeirinho” na política, “seja onde for e contra quem for com o devido respeito”.
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Jornal Valor Local · Aterro de Ota: "Todos os dias somos brindados com um cheiro horrível a metano"

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