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Presidentes de Câmara vão reunir-se na próxima semana com a administração do Hospital de Vila Franca de XiraSaída do Grupo Mello já em 2021 deixou autarcas dos cinco concelhos apreensivos
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SA
12-09-2019 às 16:10 |
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O Valor Local sabe que na sequência do comunicado do Grupo Mello que anunciou a sua saída da gestão do Hospital de Vila Franca de Xira em 2021, os presidentes de Câmara dos cinco concelhos servidos pela unidade hospitalar: Azambuja, Vila Franca de Xira, Arruda dos Vinhos, Alenquer e Benavente já se encontraram e vão reunir-se com a administração na próxima semana. Recorde-se que a José de Mello Saúde rejeitou a possibilidade de se manter numa espécie de gestão provisória até 2024 até que fosse lançado novo concurso para uma nova Parceria Público-Privada (PPP) ou a internalização do serviço por parte do Estado e o seu regresso à esfera pública. Pelo que apurámos, a decisão da gestão Mello supreendeu os autarcas da região face ao calendário eleitoral.
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Num encontro com jornalistas, à margem de um evento no Seixal, a ministra da Saúde, Marta Temido não adiantou especiais considerações face à decisão da entidade gestora do hospital, apenas referindo que em cima da mesa estão agora as duas opções: ou o lançamento de novo concurso para PPP ou o regresso ao Estado como aconteceu com o Hospital de Braga, gerido também, e até há pouco tempo, pela José de Mello Saúde.
Recorde-se que a atual gestão da unidade de saúde que serve um total de 245 mil habitantes dos concelhos de Alenquer, Azambuja, Arruda dos Vinhos, Benavente e Vila Franca de Xira, referiu, em comunicado emitido esta semana, que "a incerteza quanto ao prazo de renovação e ao modelo de gestão no futuro não garantem estabilidade e a previsibilidade necessárias ao desenvolvimento de um projeto estruturado e de médio prazo", tendo em conta "os níveis de excelência" que o projeto da José de Mello Saúde tem conseguido ao longo dos anos, nomeadamente, com as diversas acreditações internacionais e as melhores classificações do SINAS. A 31 de maio, a Administração de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo considerou que não havia condições para uma renovação da PPP nos atuais moldes face à necessidade de "introdução de modificações no presente contrato, nomeadamente, em matéria de contratação pública." |
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