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Primeiro-Ministro visita Biosurfit em Azambuja |
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António Costa quis conhecer de perto o trabalho que a empresa faz ao nível dos testes de diagnóstico
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Miguel António Rodrigues
14-05-2019 às 13:32 |
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O Primeiro-Ministro, António Costa, visitou esta terça-feira a Biosurfit em Azambuja. O governante quis inteirar-se do dia-a-dia da empresa com sede em Azambuja e que produz testes de diagnóstico rápido com recurso às mais modernas tecnologias na área da Saúde.
O governante visitou aquela unidade que ganhou recentemente um concurso para colocar os seus equipamentos em 21 centros de saúde do norte do país, sendo que este é um passo importante para que a empresa tenha também a sua representação em Portugal, dado que até aqui, apenas, trabalhava com mercados do norte da Europa, nomeadamente, Holanda e Suíça. António Costa, reconheceu o mérito da empresa, e destacou a importância de se ter fixado fora da Grande Lisboa. O Primeiro-Ministro salientou que a empresa é o exemplo de “como o conhecimento pode criar riqueza, e mais e melhor emprego”, frisando que, tendo em conta a incerteza da economia mundial, “aqueles que se colocaram num segmento de mercado de alta qualidade, de inovação, e onde a sua presença no mercado faz a diferença podem resistir melhor.” Para António Costa “aquilo que a Biosurfit produz é algo que tem utilidade para nós, seres humanos, mas tem uma enorme utilidade para o sistema de saúde”, e salientou o facto de a empresa ter conseguido ganhar o concurso para colocar os seus aparelhos de diagnóstico em centros de saúde: “Espero e desejo as maiores felicidades à introdução deste equipamento no nosso sistema de saúde”, vincando igualmente o mérito da empresa que entrou noutros mercados para além do europeu. |
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Para Pedro Siza Vieira, ministro da economia, a Biosurfit é um exemplo a seguir. O governante destacou a forma como a empresa começou, através de uma necessidade do próprio administrador em ter um teste mais rápido ao sangue, e vincou que “esta é uma história de empreendedorismo inspiradora”.
Luís de Sousa, presidente da Câmara de Azambuja, destacou a importância da empresa no contexto local, referindo que a mesma é uma mais-valia para o concelho, destacando que “quando o projeto foi à Câmara, vimos que era aliciante e não o deixámos sair de Azambuja”. Ao Valor Local, João Fonseca, administrador da Biosurfit, vincou a importância de a empresa ter vencido um primeiro concurso em Portugal - “O que precisamos agora é de concretizar, e transformar o que já temos em produtos a serem usados”. A empresa já exporta por exemplo para a Suíça e Holanda, mas segundo João Fonseca, ainda existem muitos desafios, nomeadamente, no que toca à legislação nativa de cada um desses países. Por cá o administrador diz ser fundamental “mudar algumas mentalidades”. “Há sempre uma resistência inicial, mas à medida em que as coisas são demonstradas bem como o seu funcionamento, vai-se conseguindo”. João Fonseca diz ter esperança de alargar o projeto no país, vincando que “o diagnóstico junto do paciente tem vantagens e é uma mais valia”. A Biosurfit, é uma empresa focada em equipamentos de análises sanguíneas que em apenas cinco minutos fornece um diagnóstico a partir de uma gota de sangue, sendo que os seus principais clientes são os médicos e estabelecimentos hospitalares. A tecnologia da Biosurfit baseia-se num equipamento de leitura – “Spinit Reader” - e na utilização de discos descartáveis – “Spinit Disposables”. Mediante a utilização de uma gota de sangue, esta tecnologia consegue disponibilizar resultados precisos de deteção de diversos marcadores em apenas 15 minutos (inflamação, hemograma, diabetes, lípidos, coagulação). |
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