A Câmara de Azambuja e a Poisada do Campino assinaram um protocolo que prevê que a organização da Feira de Maio passe por aquela associação, apesar de a Câmara continuar a financiar e a fornecer os meios humanos e materiais. Tal documento suscitou dúvidas por parte da oposição. Jorge Lopes da Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra questionou o enquadramento legal da Poisada quanto a pareceres a emitir para os concursos e demais procedimentos inerentes a alguns eventos da feira.
A maioria PS referiu que esse parecer não terá carácter vinculativo, cabendo à Câmara a última palavra, e que serão os próprios funcionários da autarquia a assegurarem algumas atividades. O vice-presidente, Silvino Lúcio, respondeu logo - "Quem manda (neste caso a autarquia) é quem paga", perante algumas dúvidas dos eleitos da oposição quanto a saberem qual das entidades passaria de facto a dar a última palavra na Feira de Maio, se a Câmara ou a Poisada.
O presidente da Câmara, Luís de Sousa, referiu que este protocolo se tratará de uma experiência. Certo é que até uma das dirigentes do Centro Hípico compareceu na reunião de Câmara, numa tentativa de defender a sua dama, para questionar se a Poisada também ficaria com a organização de provas equestres já que tal também estava escrito no protocolo. Em plena reunião de Câmara, Luís de Sousa emendou e referiu que se tratam apenas de atividades de campinagem, numa tentativa de não ferir susceptibilidades.
A dada altura e com tantas alterações ao protocolo, e face ao esvaziar notório da preponderância da Poisada neste documento, David Mendes da CDU até questionou - "Mas afinal o que é que a Poisada do Campino vai fazer na feira?". Ao mesmo tempo Jorge Lopes não deixou que a proposta fosse votada enquanto não fossem efetuadas várias correções, nomeadamente, a salvaguarda de que a Câmara não tem de pagar qualquer verba à Poisada se em anos vindouros não continuar a cooperar com a mesma. Contudo a Câmara não deixou que a coligação introduzisse a cláusula quanto à renovação automática do protocolo. No final, o mesmo foi aprovado por unanimidade.
Sílvia Agostinho
09-04-2015
A maioria PS referiu que esse parecer não terá carácter vinculativo, cabendo à Câmara a última palavra, e que serão os próprios funcionários da autarquia a assegurarem algumas atividades. O vice-presidente, Silvino Lúcio, respondeu logo - "Quem manda (neste caso a autarquia) é quem paga", perante algumas dúvidas dos eleitos da oposição quanto a saberem qual das entidades passaria de facto a dar a última palavra na Feira de Maio, se a Câmara ou a Poisada.
O presidente da Câmara, Luís de Sousa, referiu que este protocolo se tratará de uma experiência. Certo é que até uma das dirigentes do Centro Hípico compareceu na reunião de Câmara, numa tentativa de defender a sua dama, para questionar se a Poisada também ficaria com a organização de provas equestres já que tal também estava escrito no protocolo. Em plena reunião de Câmara, Luís de Sousa emendou e referiu que se tratam apenas de atividades de campinagem, numa tentativa de não ferir susceptibilidades.
A dada altura e com tantas alterações ao protocolo, e face ao esvaziar notório da preponderância da Poisada neste documento, David Mendes da CDU até questionou - "Mas afinal o que é que a Poisada do Campino vai fazer na feira?". Ao mesmo tempo Jorge Lopes não deixou que a proposta fosse votada enquanto não fossem efetuadas várias correções, nomeadamente, a salvaguarda de que a Câmara não tem de pagar qualquer verba à Poisada se em anos vindouros não continuar a cooperar com a mesma. Contudo a Câmara não deixou que a coligação introduzisse a cláusula quanto à renovação automática do protocolo. No final, o mesmo foi aprovado por unanimidade.
Sílvia Agostinho
09-04-2015
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