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PS consegue acordo com a CDU para garantir maioria na Câmara de Azambuja
A notícia foi dada em primeira mão pelo novo presidente da Câmara, Silvino Lúcio, à Rádio Valor Local. Mara Oliveira assume pelouros e o cargo de vereadora a tempo inteiro
Mara Oliveira junta-se ao executivo liderado por Silvino Lúcio (foto Valor Local)
|19 Out 2021 21:27
Sílvia Agostinho Silvino Lúcio, o novo presidente da Câmara de Azambuja, anunciou hoje na Rádio Valor Local que a CDU aceitou o convite para fazer parte do executivo através da sua vereadora eleita, Mara Oliveira. Recorde-se que nas eleições de 26 de setembro, o PS venceu com 39,76 por cento dos votos, o que não foi o suficiente para revalidar a maioria absoluta de 2017. A CDU foi a terceira força mais votada com 14,15 por cento dos votos. Esta força política já tinha viabilizado no passado sábado a mesa da assembleia municipal. Mara Oliveira, segundo Silvino Lúcio, exercerá funções de vereadora a tempo inteiro mas não quis adiantar quais os pelouros que lhe serão atribuídos antes da reunião de Câmara desta quinta-feira. Contudo deixou no ar que António José Matos, e o próprio presidente da Câmara deverão manter algumas das pastas do passado mandato. Com Mara Oliveira, Ana Coelho, António José Matos, e Silvino Lúcio o PS passa a ter condições para governar em maioria. Do lado da oposição ficarão Rui Corça e José Paulo Pereira do PSD, e Inês Louro do Chega!
OUÇA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA
Nesta entrevista e entre outros temas, Silvino Lúcio referiu ainda que Cristina de Sousa que ia em número quatro nas listas, mas que não conseguiu a eleição, passará a ser sua chefe de gabinete, e Nuno Carapinha, até aqui secretário passará a ser adjunto, mantendo-se ainda dois secretários de apoio aos quatro eleitos com pelouros. "Quero criar uma nova dinâmica no gabinete de apoio à presidência e que as coisas sejam tratadas à minha maneira, com pessoas que são conhecedoras, sendo cargos de confiança política. De qualquer das formas essas pessoas já estavam na Câmara". Durante o mandato de Luís de Sousa estes cargos não existiram, mas apenas quatro secretários. Silvino Lúcio refere que a promoção de Cristina de Sousa e Nuno Carapinha não significam aumentos de ordenado "exponenciais".
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