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O PSD propôs, na última reunião de Câmara, a descida dos impostos municipais. Em comunicado de imprensa, aquele partido vem repudiar o não acatamento das sugestões por parte da maioria socialista. Em causa estariam ainda mais apoios ao comércio, empresas e redução das tarifas da água.
Apesar desta conjuntura "a maioria socialista insistiu em manter a taxa de derrama no máximo (1,5 por cento). E mantém a participação no IRS das pessoas também no máximo (5 por cento), rejeitou a nossa proposta de reduzir para metade", argumentam os social democratas. No caso do IMI "seguiu a concertação feita com a CDU que também aprovou a redução de uma centésima da taxa aplicada ao património, correspondendo a 2,9 por cento do imposto a pagar", ou seja "rejeitou a proposta do PSD de reduzir a taxa para 0,30 por cento. Ou seja uma redução de 17 por cento no imposto a pagar por pessoas e empresas." Alega a maioria socialista "que não pode baixar estes impostos porque precisa do dinheiro para obras e para continuar a sua política de apoios" mas os vereadores social democratas, Rui Corça e José Paulo Pereira consideram que esses investimentos "são poucos, sem estratégia e exclusivamente assistencialistas". O PSD foi acusado pelo vereador eleito pela CDU, David Mendes, de populismo. O PSD responde que "populismo é andar três anos a empurrar com a barriga só para ter obra em ano de eleições". "A Câmara de Azambuja tem verbas disponíveis para fazer muito mais e melhor (só executou até novembro 31,5 por cento do investimento, estão por gastar este ano 8,46 milhões de Euros) que lhe permitiria prescindir de parte dos impostos que cobra aos seus munícipes, para que estes possam passar melhor a tormenta que se avizinha", continua o comunicado. Aquela força partidária salienta ainda os lucros alcançados, neste ano pela concessionária privada que gere o abastecimento e o saneamento no concelho, que "ganhou muito dinheiro com a pandemia". "Durante os períodos de confinamento os consumos de água e os volumes de esgotos domésticos aumentaram consideravelmente, resultando num acréscimo de receitas para as Águas de Azambuja e consequentemente os seus lucros." Perante uma proposta de tarifário para 2021 com uma redução de valores "insignificante", o PSD "exige que as Águas de Azambuja apurem o acréscimo de receitas obtido durante 2020 em virtude da pandemia e o devolvam aos consumidores em 2021 com uma efetiva redução tarifas, que seja no mínimo equivalente aos ganhos extraordinários de 2020." O executivo socialista concordou com esta posição do PSD e comprometeu-se a levar junto da administração das Águas de Azambuja esta exigência. |
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