Quercus coloca Sugalidal em tribunal

Empresa de transformação de tomate enfrenta oposição da Quercus
VOLTAR
Valor Local
  • OUVIR RÁDIO
  • EDIÇÃO IMPRESSA
  • ESTATUTO
  • CONTATOS
    • FICHA TECNICA
    • ONDE ESTAMOS
  • PUBLICIDADE
  • VALOR LOCAL TV
  • PODCASTS
A Sugalidal pretende ampliar as suas instalações na unidade de Benavente tendo em vista nomeadamente a criação de um parque de estacionamento com necessária alteração do Plano Diretor Municipal (PDM) e libertação de medidas preventivas. O projeto da empresa tem em linha de conta o volume de viaturas pesadas que se deslocam àquelas instalações, e a necessidade de obras nesse sentido, até porque os camiões estacionam em zona de terra batida sem condições. A Quercus levantou um processo em tribunal quanto às pretensões da empresa por considerar que em causa está a violação da área de Reserva Agrícola Nacional.

Domingos Patacho, daquela associação ambientalista, ao Valor Local, refere que este processo resulta de uma revisão parcial do PDM, em que se abriu uma exceção que não deveria ter acontecido – “Seria mais lógico aguardar-se pela revisão do PDM na sua globalidade para se alterar o zonamento da Sugalidal em conformidade com a CCDR, o que acontece é que há dois processos para o mesmo território e isso é estranho”, refere, salvaguardando que “a Quercus nada tem conta a empresa”. “Não faz sentido fazer-se uma revisão à medida do interessado”. E refere as consequências ambientais – “a nível da impermeabilização de terrenos que deixam de estar disponíveis para sempre, sendo que a explicação da empresa não está devidamente fundamentada sobre o que pretende fazer”. Estamos a falar de uma área de mais de 10 hectares, que ocupa RAN e também uma pequena parte de Reserva Ecológica Nacional.

O presidente da Câmara Municipal de Benavente, Carlos Coutinho, não entende a postura da Quercus, e realça a importância “estratégica” da Sugalidal no concelho e na região. “Quem conhece a empresa, sabe que na altura da campanha do tomate, centenas de camiões encontram-se parqueados à volta do edifício, fizemos a suspensão parcial do PDM tendo por base as necessidades da Sugalidal na melhoria daquele aspeto importante”. Carlos Coutinho acredita que todo o processo “é transparente e compreensível”.

“Quem conhece a parcela em causa sabe que não há ali nenhuma área de cultivo, que está afeta às instalações da fábrica, quer na parte da unidade de transformação, quer na parte de parque de estacionamento, e por isso não compreendemos a posição da Quercus”, adianta, e conclui- “Até porque estamos a falar de investimentos que recorreram a fundos comunitários e que carecem das autorizações finais para se implantarem no terreno”.

O Valor Local tentou o contacto com a Sugalidal mas sem sucesso.

Sílvia Agostinho
19-06-2015

Comentários

Ainda não há novidades ...

    A sua opinião conta:

Submeter

Jornal Valor Local @ 2013


Telefone:

263048895

Email

valorlocal@valorlocal.pt
  • OUVIR RÁDIO
  • EDIÇÃO IMPRESSA
  • ESTATUTO
  • CONTATOS
    • FICHA TECNICA
    • ONDE ESTAMOS
  • PUBLICIDADE
  • VALOR LOCAL TV
  • PODCASTS