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Quercus contesta abate de sobreiros na Torrebela
Quinta do Convento repudia acusações da associação ambientalista
Sílvia Agostinho
03-02-2017 às 17:42
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A Quercus acusa a Quinta da Torrebela de ter procedido ao arranque recente de sobreiros junto ao IC2, na freguesia de Alcoentre. Diz aquela associação ambientalista que depois de efetuada uma visita ao local, que “não existia autorização para a conversão do mesmo para olival intensivo”, situação que motivou a participação ao Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR e aos serviços do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) para intervenção e devido esclarecimento da situação.
 
Segundo a Junta de Freguesia de Alcoentre, “existem autorizações do ICNF para o abate de 196 sobreiros, em cerca de 2 hectares da Quinta da Torre Bela”, propriedade da Sociedade Agrícola da Quinta do Convento da Visitação, “para uma arrendatária avançar com a instalação de um projeto de investimento com olival intensivo”.O  Ministério da Agricultura autorizou o corte dos sobreiros, situação que a Quercus considera “lamentável e que não deveria ocorrer.”
 
Diz a Quercus que o decreto lei relativo à proteção do sobreiro e azinheira, apesar de prever a possibilidade de cortes de exemplares destas espécies para empreendimentos agrícolas, refere também que “o projeto tem de ser obrigatoriamente reconhecido pelo Governo como relevante e de sustentável interesse para a economia local, o que não acontece”. Para além disso, a área de corte “está condicionada a não ultrapassar dez da superfície de exploração ocupada por sobreiros, o que também não foi respeitado.”
 
Para além do abate realizado recentemente, já depois de 2014 foi efecuado um outro arranque ilegal de povoamento de sobreiros no local, com a conversão num projecto agrícola, sem que o Ministério da Agricultura o tivesse autorizado, refere a Quercus.
 
De acordo com Nuno Albuquerque, da Quinta do Convento, ao Valor Local,  foi obtido de acordo com a lei vigente, “licenciamento para abate de sobreiros dispersos identificados, junto do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), entidade competente para este efeito”. “Qualquer licenciamento desta natureza é comunicado pelo ICNF ao Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, o que consta da própria licença. Por nossa iniciativa foi oportunamente enviada cópia deste licenciamento à Junta de Freguesia de Alcoentre”, continua a sustentar.
 
O proprietário diz ainda que o arranque dos sobreiros, cumpriu “integral e escrupulosamente o estipulado na licença obtida, o que, após uma vistoria, em consequência do comunicado de imprensa da Quercus publicado no passado dia de 16 de janeiro, foi confirmado, presencialmente, no passado dia 20 de Janeiro, pelo ICNF e pelo SEPNA”.
 
A Quinta do Convento acusou organização ambientalista  de ter produzido uma notícia difamatória e incorreta, convidando a mesma a retratar-se com um pedido de desculpas.
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