O antigo presidente da Câmara de Azambuja, Joaquim Ramos, tem a convicção de que a novela da EMIA que se está a desenrolar no município desde há dois meses não passa de mais um episódio criado pela Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra, que recorde-se a este propósito já apresentou queixas na Inspeção Geral das Finanças e na Direção Geral das Autarquias Locais.
Como uma parte das críticas ainda envolve o mandato passado, com Ramos na presidência do município, especificamente a desvalorização em 5,6 milhões dos terrenos situados junto à CP que passaram da Câmara para a EMIA e desta para a autarquia, a oposição sustenta que está criado um grande buraco financeiro dado que esta verba já não será possível resgatar, e com isso a Câmara verá aumentado o seu valor de dívida. Este “buraco de 5,6 milhões de euros na situação patrimonial da Câmara vai ter implicações sérias nas contas de 2014, cuja dimensão ainda não foi possível calcular pelos técnicos da autarquia”, referiu Jorge Lopes da coligação ao nosso jornal na edição passada. Também o vereador da CDU, David Mendes, referiu a este propósito que a dívida dos 5,6 milhões é uma questão de “grande gravidade”.
Mas Joaquim Ramos não consegue descortinar onde é que paira a dúvida – “A avaliação dos terrenos é absolutamente irrelevante, percebo que a coligação queira mandar poeira para os olhos das pessoas com essa história, mas os terrenos sempre foram da Câmara, e a EMIA 100 por cento da autarquia. Não houve transação real de terrenos. Essas avaliações de terrenos tinham um objetivo meramente contabilístico”, refere e adianta – “Mas tudo isso não tem importância nenhuma porque os terrenos sempre foram propriedade da Câmara, mesmo quando estiveram na EMIA, embora perceba que a coligação queira perturbar e dividir as pessoas”. Ramos contorna ainda – “Ninguém tirou de um lado e pôs do outro como está a dizer, porque os terrenos nunca saíram da Câmara, grosso modo. A EMIA nunca pagou essa verba à Câmara, foi apenas uma avaliação formal, e isso era prática em outras câmaras, e até em empresas onde o capital não era todo do município.”
“Isso é estratégia do doutor Jorge Lopes que gosta de amedrontar os executivos municipais, e neste caso o atual executivo tem todas as razões para ficar tranquilo, pelo menos naquilo que sei sobre a EMIA”.
Também Luís de Sousa, ao Valor Local, garantiu que a dívida da Câmara não vai subir devido aos terrenos, garantia que obteve nos últimos dias por parte dos advogados.
Sílvia Agostinho
23-03-2015
Como uma parte das críticas ainda envolve o mandato passado, com Ramos na presidência do município, especificamente a desvalorização em 5,6 milhões dos terrenos situados junto à CP que passaram da Câmara para a EMIA e desta para a autarquia, a oposição sustenta que está criado um grande buraco financeiro dado que esta verba já não será possível resgatar, e com isso a Câmara verá aumentado o seu valor de dívida. Este “buraco de 5,6 milhões de euros na situação patrimonial da Câmara vai ter implicações sérias nas contas de 2014, cuja dimensão ainda não foi possível calcular pelos técnicos da autarquia”, referiu Jorge Lopes da coligação ao nosso jornal na edição passada. Também o vereador da CDU, David Mendes, referiu a este propósito que a dívida dos 5,6 milhões é uma questão de “grande gravidade”.
Mas Joaquim Ramos não consegue descortinar onde é que paira a dúvida – “A avaliação dos terrenos é absolutamente irrelevante, percebo que a coligação queira mandar poeira para os olhos das pessoas com essa história, mas os terrenos sempre foram da Câmara, e a EMIA 100 por cento da autarquia. Não houve transação real de terrenos. Essas avaliações de terrenos tinham um objetivo meramente contabilístico”, refere e adianta – “Mas tudo isso não tem importância nenhuma porque os terrenos sempre foram propriedade da Câmara, mesmo quando estiveram na EMIA, embora perceba que a coligação queira perturbar e dividir as pessoas”. Ramos contorna ainda – “Ninguém tirou de um lado e pôs do outro como está a dizer, porque os terrenos nunca saíram da Câmara, grosso modo. A EMIA nunca pagou essa verba à Câmara, foi apenas uma avaliação formal, e isso era prática em outras câmaras, e até em empresas onde o capital não era todo do município.”
“Isso é estratégia do doutor Jorge Lopes que gosta de amedrontar os executivos municipais, e neste caso o atual executivo tem todas as razões para ficar tranquilo, pelo menos naquilo que sei sobre a EMIA”.
Também Luís de Sousa, ao Valor Local, garantiu que a dívida da Câmara não vai subir devido aos terrenos, garantia que obteve nos últimos dias por parte dos advogados.
Sílvia Agostinho
23-03-2015
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