Relatório de Inspeção ao aterro de Azambuja no segredo dos deuses
São várias as contraordenações, segundo apurámos, mas a Câmara diz que a informação continua a ser muito escassa por parte da tutela
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| 19 Jan 2021 17:17
Sílvia Agostinho Em resposta à notícia do Valor Local que dava conta da opinião do deputado do PSD, Carlos Silva, sobre a demora do ministério do Ambiente e da Inspeção Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGMAOT) em darem a conhecer publicamente o relatório da inspeção que aquele organismo efetuou ao aterro de Azambuja em maio do ano passado, a tutela diz que esse relatório já está feito, tendo sido homologado a 24 de setembro de 2020.
O Valor Local conseguiu apurar ainda que a Triaza, que gere a unidade em causa, enfrenta várias contraordenações, na sequência da inspeção levada a cabo a 25 de maio, e que o processo pode seguir via judicial, e continuar sob reserva, numa situação que pode arrastar-se durante meses, e sem que o município possa ser tido ou achado em tudo isto e esclarecido sobre as questões práticas relacionadas com a inspeção em causa. O estado de coisas neste relatório já mereceu críticas da oposição e do executivo PS na Câmara de Azambuja. Ao Valor Local, Luís de Sousa também confessa o seu desagrado e o clima de secretismo quanto a esta matéria, referindo que recebeu uma informação em outubro em que a secretária de Estado do Ambiente, Inês dos Santos Costa, se limitava a referir que o processo ainda estava entregue à IGAMAOT. Já antes o vice-presidente da Câmara, Silvino Lúcio, ao Valor Local expressara o seu desespero relativamente a este dossier. Rui Corça, do PSD, também já falou do tema em reunião de Câmara, segundo apurámos, e mostrou a sua estranheza igualmente. |
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