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Rui Corça: "Ministério Público deve investigar ação das autoridades de saúde em Azambuja"No entender do vereador do PSD, há que apurar se houve ou não negligência
Sílvia Agostinho
08-06-2020 às 21:32 |
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Em entrevista ao Valor Local, o vereador do PSD, Rui Corça, na Câmara de Azambuja entende que houve muitas falhas no terreno por parte das entidades de Saúde em Azambuja, face aos surtos de Covid nas empresas e no bairro social Quinta da Mina, e é da opinião de que a sua atuação deveria ser alvo de investigação por parte do Ministério Público à semelhança do que aconteceu no caso Avipronto
Rui Corça sublinha que as entidades de saúde, ao longo, dos diversos processos relacionados com os surtos da Quinta da Mina, da Sonae e da Avipronto, insistiam em menorizar as questões alegando que "as situações estavam absolutamente controladas quando assim não aconteceu, e muitas vezes antes de terem os resultados dos testes nas mãos como foi o caso daquilo que vimos no bairro social". Mesmo hoje "continuamos sem saber o número de pessoas infetadas nas nossas empresas, cujos casos são apenas reportados à sua área de residência". O autarca solidariza-se com o presidente da Câmara tendo em conta as palavras do primeiro-ministro António Costa que repudiou as palavras de Luís de Sousa quanto a um eventual cerco sanitário ao bloco 6. Para Rui Corça, Azambuja tem servido apenas para certos políticos "fazerem do que aconteceu na Quinta da Mina um exercício de populismo desde António Costa, passando por Catarina Martins e André Ventura", e sintetiza - "Não há questões de raça, de religião ou de etnia, mas de comportamentos". "O concelho de Azambuja está há meses na comunicação social nacional (numa referência ainda ao caso do aterro local) pelos piores motivos e isso deixa alguma mágoa".
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