Rui Pinto é o
novo gestor para a Inovação do concelho de Azambuja e responsável pela implementação a curto/médio prazo de um acelerador de logística no município no âmbito de várias startups. O mesmo destacou ao Valor Local que já se encontra elaborado um estudo sobre
o setor das empresas no município. Segundo o responsável, “o tecido empresarial de Azambuja é marcado por uma predominância
de micro e pequenas e médias empresas, à semelhança do território nacional, em
nome individual ou com uma gestão em geral de nível familiar. Sobretudo
orientadas para os mercados locais e regionais”. Nesse sentido, lembra que no
início do ano foi levado a cabo um inquérito através de um questionário às
empresas do concelho e que estará pronto no final de maio.
Rui Pinto vinca que com os dados recolhidos “poderemos interpretar as necessidades das empresas, assim como, perceber com alguma profundidade que tecido empresarial temos no município”.
Rui Pinto diz acreditar na existência de massa crítica no município para levar a cabo um dos pilares relacionados com a inovação. O gestor vinca que “temos pessoas de enorme qualidade e valia que todos os dias inovam e diferenciam-se nos seus produtos”. “É na colaboração e internalização de novos métodos no nosso concelho que o nosso desiderato poderá acontecer. Pois o processo de inovação não é linear. A imprevisibilidade é grande. Não é uma ciência exacta. Mas estamos desde o início deste ano numa curva de aprendizagem que permite criar um padrão – base do sucesso”, explica.
Trocando por miúdos, o novo responsável apresenta alguns exemplos do que pode ser feito: “deteção de ameaças e oportunidades”, (como se diz em linguagem de marketing), no que toca à implementação dos negócios; procurar a obtenção de meios que viabilizem uma resposta eficaz para garantir a sustentabilidade de Azambuja; atrair e desenvolver na região iniciativas económicas inovadora, bem como captar para a região profissionais especializados, qualificando, ao mesmo tempo, os protagonistas locais no sentido da criação de comunidades de conhecimento, entre outras.
Rui Pinto vinca ainda que uma das apostas prende-se com as escolas “promovendo o agregar do capital humano aí existente e com isso capitalizar os jovens para o florescimento da inovação em Azambuja”.
Por outro lado, o gestor destaca que “na verdade, não é uma startup que se pretende implementar em Azambuja. Este projeto que queremos implementar vai tornar o concelho a âncora regional e nacional para a implementação e dinamização da inovação no que concerne à logística”. Por isso destaca que “um dos pressupostos para este objectivo estrutural é a criação de uma incubadora/viveiro de empresas que inclua um programa de aceleração para startups na área da logística/cadeias de abastecimento”. Sendo que o programa de aceleração “terá uma duração de três meses“. “O LogA (logistics accelerator) oferece aos empreendedores a oportunidade de estarem em sessões de mentoring com as maiores figuras nacionais e europeias no que toca às cadeias de distribuição e de logística. Contudo o mais importante é que este acelerador permite às startups testarem as suas ideias e os seus produtos em contexto real e se estas soluções forem eficientes poderão ainda conseguir os primeiros clientes”.
Rui Pinto vinca que com os dados recolhidos “poderemos interpretar as necessidades das empresas, assim como, perceber com alguma profundidade que tecido empresarial temos no município”.
Rui Pinto diz acreditar na existência de massa crítica no município para levar a cabo um dos pilares relacionados com a inovação. O gestor vinca que “temos pessoas de enorme qualidade e valia que todos os dias inovam e diferenciam-se nos seus produtos”. “É na colaboração e internalização de novos métodos no nosso concelho que o nosso desiderato poderá acontecer. Pois o processo de inovação não é linear. A imprevisibilidade é grande. Não é uma ciência exacta. Mas estamos desde o início deste ano numa curva de aprendizagem que permite criar um padrão – base do sucesso”, explica.
Trocando por miúdos, o novo responsável apresenta alguns exemplos do que pode ser feito: “deteção de ameaças e oportunidades”, (como se diz em linguagem de marketing), no que toca à implementação dos negócios; procurar a obtenção de meios que viabilizem uma resposta eficaz para garantir a sustentabilidade de Azambuja; atrair e desenvolver na região iniciativas económicas inovadora, bem como captar para a região profissionais especializados, qualificando, ao mesmo tempo, os protagonistas locais no sentido da criação de comunidades de conhecimento, entre outras.
Rui Pinto vinca ainda que uma das apostas prende-se com as escolas “promovendo o agregar do capital humano aí existente e com isso capitalizar os jovens para o florescimento da inovação em Azambuja”.
Por outro lado, o gestor destaca que “na verdade, não é uma startup que se pretende implementar em Azambuja. Este projeto que queremos implementar vai tornar o concelho a âncora regional e nacional para a implementação e dinamização da inovação no que concerne à logística”. Por isso destaca que “um dos pressupostos para este objectivo estrutural é a criação de uma incubadora/viveiro de empresas que inclua um programa de aceleração para startups na área da logística/cadeias de abastecimento”. Sendo que o programa de aceleração “terá uma duração de três meses“. “O LogA (logistics accelerator) oferece aos empreendedores a oportunidade de estarem em sessões de mentoring com as maiores figuras nacionais e europeias no que toca às cadeias de distribuição e de logística. Contudo o mais importante é que este acelerador permite às startups testarem as suas ideias e os seus produtos em contexto real e se estas soluções forem eficientes poderão ainda conseguir os primeiros clientes”.

Acelerador de logística promete
inovar concelho de Azambuja
O Município de Azambuja tem desde o início do mês de maio, o “primeiro acelerador de logística do Sul da Europa”, de acordo com os seus promotores, e foi dado a conhecer numa cerimónia e debate públicos no dia oito.
A iniciativa está integrada na estratégia do concelho para promover o empreendedorismo e a inovação, pretendendo assim atrair startups nacionais e internacionais que se foquem em resolver problemas e desafios das empresas de logística, sediadas na região.
Com efeito, este programa que tem como objetivo o fomento à criação de novas empresas, nesta área, conta como o apoio da Beta-i, empresa que estará envolvida na conceção, implementação e gestão do programa no concelho. Segundo os responsáveis, a Beta-i “vai apoiar dez empresas de cada vez, durante um mês e meio por edição”. Luís de Sousa, presidente do município de Azambuja, destacou como importante para o fomento da economia local, esta parceria.
O autarca lembrou de resto a tentativa falhada para a instalação de um viveiro de empresas no ano passado. O presidente da Câmara salienta que apesar das “adversidades, foi possível chegar ao atual ponto”, tendo sempre em conta “a implementação de medidas concretas para a valorização da inovação no município de Azambuja”.
Nesse sentido, o autarca lembra como crucial a atração de novos talentos oriundos “não só do próprio concelho, mas também de fora”, tendo em conta as diversas áreas, “da economia à educação, passando pela ciência e pela cultura”.
O presidente da Câmara, diz que esse caminho está a ser percorrido e que já foi implantado “um departamento da inovação, para que possa ser criado um observatório que vá ao encontro das necessidades da população”.
Com o atual programa, o presidente da Câmara destaca a necessidade de atração de iniciativas económicas e inovadoras, bem como a atração de profissionais qualificados, “ao mesmo tempo que se pretende qualificar os protagonistas locais”.
Quanto ao parceiro nesta iniciativa, o Credito Agrícola de Azambuja, o presidente da Caixa, Francisco João Silva, destacou a importância do acelerador de logística, tendo em conta os novos desafios por um lado e os velhos desafios por outro.
Francisco João Silva lembrou “a necessidade da criação de um gabinete de apoio ao empresário, ao mesmo tempo que destacou o papel da Caixa de Azambuja na comunidade local, como banco de proximidade”. Para o responsável, o estudo encomendado pela autarquia a Augusto Mateus que alertava para a necessidade de apontar caminhos para a instalação de empresas no concelho, está mais do que atual, sendo por isso necessária “a criação de um estrutura que diga aos empresários o que o município pode dar ou facilitar às novas empresas que se queiram fixar no município”.
Miguel A. Rodrigues
25-05-2015
O Município de Azambuja tem desde o início do mês de maio, o “primeiro acelerador de logística do Sul da Europa”, de acordo com os seus promotores, e foi dado a conhecer numa cerimónia e debate públicos no dia oito.
A iniciativa está integrada na estratégia do concelho para promover o empreendedorismo e a inovação, pretendendo assim atrair startups nacionais e internacionais que se foquem em resolver problemas e desafios das empresas de logística, sediadas na região.
Com efeito, este programa que tem como objetivo o fomento à criação de novas empresas, nesta área, conta como o apoio da Beta-i, empresa que estará envolvida na conceção, implementação e gestão do programa no concelho. Segundo os responsáveis, a Beta-i “vai apoiar dez empresas de cada vez, durante um mês e meio por edição”. Luís de Sousa, presidente do município de Azambuja, destacou como importante para o fomento da economia local, esta parceria.
O autarca lembrou de resto a tentativa falhada para a instalação de um viveiro de empresas no ano passado. O presidente da Câmara salienta que apesar das “adversidades, foi possível chegar ao atual ponto”, tendo sempre em conta “a implementação de medidas concretas para a valorização da inovação no município de Azambuja”.
Nesse sentido, o autarca lembra como crucial a atração de novos talentos oriundos “não só do próprio concelho, mas também de fora”, tendo em conta as diversas áreas, “da economia à educação, passando pela ciência e pela cultura”.
O presidente da Câmara, diz que esse caminho está a ser percorrido e que já foi implantado “um departamento da inovação, para que possa ser criado um observatório que vá ao encontro das necessidades da população”.
Com o atual programa, o presidente da Câmara destaca a necessidade de atração de iniciativas económicas e inovadoras, bem como a atração de profissionais qualificados, “ao mesmo tempo que se pretende qualificar os protagonistas locais”.
Quanto ao parceiro nesta iniciativa, o Credito Agrícola de Azambuja, o presidente da Caixa, Francisco João Silva, destacou a importância do acelerador de logística, tendo em conta os novos desafios por um lado e os velhos desafios por outro.
Francisco João Silva lembrou “a necessidade da criação de um gabinete de apoio ao empresário, ao mesmo tempo que destacou o papel da Caixa de Azambuja na comunidade local, como banco de proximidade”. Para o responsável, o estudo encomendado pela autarquia a Augusto Mateus que alertava para a necessidade de apontar caminhos para a instalação de empresas no concelho, está mais do que atual, sendo por isso necessária “a criação de um estrutura que diga aos empresários o que o município pode dar ou facilitar às novas empresas que se queiram fixar no município”.
Miguel A. Rodrigues
25-05-2015
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