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Salvaterra de Magos: Confraria do Tomate vai ajudar antigos trabalhadores do setor

Vai ser levado a cabo um levantamento para apurar quantas pessoas do concelho  trabalharam na cultura do tomate estão em risco de exclusão social
Sílvia Carvalho d'Almeida
03-09-2020 às 09:50
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Presidente da Câmara, confrades do projeto, e presidente da união de freguesias de Salvaterra e Foros de Salvaterra


A Confraria do Tomate já está a funcionar, desde há poucas semanas, na nova sede, na antiga Escola de Santa Maria em Foros de Salvaterra, concelho de Salvaterra de Magos. Tendo surgido a partir de um grupo de pessoas ligadas ao cultivo deste fruto, “e amigos que se foram juntando”, foi constituída formalmente a 23 de setembro do ano passado.

Um dos seus objetivos, refere a confraria ao nosso jornal, passa por fazer um levantamento de pessoas do concelho de Salvaterra de Magos que tenham trabalhado na agricultura do tomate, cujas necessidades básicas não estejam a ser supridas, e em risco de exclusão social, para se definir um plano de ação.

E dentro de um espírito de amizade e de comunhão que esta associação diz estar a desenvolver várias atividades de cariz social, dedicadas sobretudo aos mais idosos ou no fundo “os que deixaram de ser jovens há mais tempo” e que se desenvolvem em dois vetores: o apoio jurídico, e o psicossocial.

Paralelamente, há todo um trabalho de promoção do tomate, seja no incentivo à confeção de pratos que incluam este fruto em restaurantes, seja no apoio às empresas, que pode traduzir-se, por exemplo, em aconselhamento jurídico, e também à sua transformação digital.

Segundo Pedro Simões, ligado a esta confraria, “desde a Roma Antiga que as pessoas se reuniam neste tipo de associação”. O modo “confraria” é por isso um dos mais antigos que se conhece. “Isto acontecia para defenderem o interesse comum, mas também para reforçar os laços de fraternidade, praticarem a solidariedade, e desenvolver a comunidade.”

Para fazer parte desta associação, cada potencial confrade passa por dois eventos prévios à formalização do pedido de ingresso: submeter-se à aprovação em conselho de confrades e pagar uma jóia única de adesão de 40 euros, e quotização mensal de cinco euros, sendo que a impossibilidade de pagamento destes valores não é motivo de exclusão.

Podem fazer parte da associação desde agricultores a empresários e industriais relacionados com a produção, comercialização e transformação do tomate, de qualquer região do país.

Segundo Nuno Miguel, da confraria, este contacto prévio é necessário para que os proponentes a associados convivam com os membros e percebam os objetivos da confraria. “Há aquela ideia de que as confrarias são grupos de amigos que se reúnem para patuscadas, e seria bom que as pessoas nos conhecessem primeiro para saberem que não é disso que se trata”.

A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos e a União de Freguesias de Salvaterra e Foros de Salvaterra decidiram também apoiar, e foi cedido o edifício da antiga escola de Santa Maria, com comparticipação ainda nos custos de água e luz. É do apoio dos confrades e da Câmara que vive a associação, que procura ainda apoio no mecenato que permita financiar os seus projetos.
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A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, ao nosso jornal,  explica que “sendo o nosso concelho um grande produtor de tomate esperamos que a confraria possa estudar, tratar e registar tudo o que diga respeito a esta fileira agroindustrial, contribuindo para o seu conhecimento e para a formação e informação de todos quantos a ela se dediquem e também da população em geral”. O município tem a expectativa que “a Confraria do Tomate possa ajudar nisso, e muito mais do que ser parceira, a Câmara deseja que a sua atividade possa ser útil para os agricultores e as empresas com que que ela interage”. 

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