Secretário de Estado assinou contrato para recuperação da Igreja de Lamas, no Cadaval

Carlos Miguel salientou a cooperação com a Igreja e com a Câmara

16-04-2017 às 23:54

Foi assinado no dia 13 de abril o contrato de financiamento para “Restauro e Conservação da Estrutura Interior da Igreja Matriz de São Tomé de Lamas”. A assinatura prevê uma comparticipação financeira de metade do valor da obra, a qual ascende a mais de 80 mil euros.

A obra, da responsabilidade da Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de São Tomé de Lamas, contou, assim, com aprovação da respetiva candidatura pelo Governo, até ao montante máximo de 41,751 euros, correspondendo a 50 por cento do valor comparticipável daquele investimento, que ascende a mais de 80 mil euros (em rigor, 83.502 euros).

Jose Bernardo Nunes, presidente da Câmara do Cadaval, agradeceu, na ocasião, o esforço que a secretaria de Estado desenvolveu no sentido de conseguir este apoio à igreja da freguesia de Lamas e Cercal. "É uma freguesia muito grande e, embora a igreja esteja deslocalizada, quer em relação ao centro da freguesia quer em relação ao número de habitantes da localidade, é uma igreja muito antiga e uma importante referência", referiu o autarca. "Como se pôde verificar, eram necessárias obras de remodelação interior, e foi com muito agrado que recebemos a notícia da aprovação desta candidatura", afirmou o presidente.

Por seu turno, Yovanny Frias, pároco da freguesia, deixou um especial agradecimento ao secretário de Estado, estendendo gratidão ao presidente do município, ao representante da Junta de Freguesia, Viriato Carvalho, e a todos os demais contribuidores do restauro da igreja.

Carlos Miguel adiantou, por sua vez, a pretensão do Governo de, com esta assinatura, procurar "criar uma cooperação assente em três vértices – o Governo, a Fábrica da Igreja (e as pessoas que a envolvem) e a Câmara Municipal."

"Sei que a paróquia tem duas candidaturas, esta e outra, mas nós temos cerca de duas centenas de pedidos de candidaturas iguais ou idênticas a esta e, por ano, não conseguimos apoiar mais que trinta, face à verba que dispomos", adiantou o governante, reforçando a importância daquele tipo de património coletivo.