Secretário de Estado das Infraestruturas visitou pontos cíticos da rede viária de Azambuja
Guilherme d' Oliveira Martins foi levado a conhecer situações mais críticas
17-10-2016 às 19:37
O concelho de Azambuja recebeu, na manhã desta segunda-feira 17 de outubro, a visita do Secretário de Estado das Infraestruturas – Guilherme d’Oliveira Martins. O presidente do Município, Luís de Sousa, aproveitou para sensibilizar o governante responsável pelas obras públicas eem que apresentou as principais preocupações da autarquia e da população relativamente a alguns pontos críticos da rede viária do concelho. Após essa exposição dos vários problemas e das propostas do município para possíveis soluções, teve lugar uma breve visita a alguns desses locais.
Em síntese, as artérias em destaque foram a EN3, a EN366 e a EN3-1. Relativamente à EN3, uma das mais movimentadas estradas nacionais do país, o intenso tráfego pesado gerado pela atividade logística da Zona Industrial Azambuja/Vila Nova da Rainha e o nível de sinistralidade verificado continuam a evidenciar a necessidade da duplicação da via, a remarcação do piso e criação de faixas de segurança e soluções para o estacionamento indevido de pesados e ligeiros em vários pontos. No perigoso entroncamento com a ‘nacional 366’ – conhecido como “cruzamento da Guarita” – continua a propor-se a construção de uma rotunda. Na EN366, ficou o alerta habitual para a limpeza das bermas que melhore a visibilidade diminuindo o perigo, e a insistência (já de há largos anos) na urgência de construir variantes a Aveiras de Baixo e a Aveiras de Cima cujos centros urbanos continuam a sofrer com todo o trânsito – muito dele de pesados – desta via nacional. Os problemas da EN3-1 “Estrada das Lezírias” têm a ver com a atividade agrícola com uso de veículos de grande tonelagem. São diversas as zonas com abatimentos e piso em mau estado, sem esquecer a idade e fragilidades de algumas passagens hidráulicas para ‘alimentação’ de canais de rega. O secretário de Estado mostrou-se sensível às situações expostas pelos autarcas de Azambuja e, apesar de não assumir nenhum compromisso quer de obra quer de prazos, deu a sua palavra de levar estes problemas na sua agenda às reuniões de trabalho que vai ter com a empresa Infraestruturas de Portugal. Recordou que o país ainda apresenta muitas necessidades e recursos limitados, mas assegurou que procurará contemplar algumas intervenções neste concelho, de acordo com disponibilidades orçamentais e prioridades.
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