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Seller Danza: Cartaxo rende-se a projeto de dança contemporânea inovador

A descentralização das grandes cidades para zonas mais rurais, foi um dos objetivos empreendidos por Seller ao estabelecer a sua companhia neste concelho
Sílvia Agostinho
10-03-2020 às 09:50


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​O concelho do Cartaxo acolhe desde há poucos anos um projeto invulgar no domínio da dança contemporânea. Juan Maria Seller Duran e Joana Botelho são o rosto de uma companhia que recentemente fez subir ao palco do Centro Cultural do Cartaxo a peça “Transeuntes”. “Muitos questionam o porquê deste projeto aqui mas direi que foi um pouco por obra do acaso, dado que conhecia esta região através de um amigo e decidi vir morar para cá, depois achei que era boa ideia desenvolver nesta localidade também o meu projeto que já existe desde os anos 90”. O dançarino e corógrafo é oriundo de Badajoz, Espanha, e tem uma longa carreira nesta área.

A descentralização da dança das grandes cidades para zonas mais rurais, foi um dos grandes objetivos empreendidos por Seller ao estabelecer a sua companhia de dança na cidade de Cartaxo, cidade que diz ter acolhido bem o projeto com, nomeadamente a Câmara Municipal. O artista que é bailarino, maestro e coreógrafo internacional tem formação em dança clássica, moderna, contemporânea e teatro. O seu percurso decorre por diferentes países entre a Europa e os Estados Unidos.  O bailarino tem uma dança contemporânea mais técnica, menos performativa que nada tem a ver com as áreas da street dance.

​Contudo também não quer fazer dança de forma conceptual “em que as pessoas não percebem nada de um espetáculo”. “O que procuramos é que o público fique emocionado e arrepiado, e em que nós damos as bases para que reflita e assim as pessoas levem alguma coisa do espetáculo”. No fundo, nada de experimentalismos muito elaborados. “O importante é que possamos sair de um espetáculo de coração cheio. Por vezes a dança contemporânea está mais preocupada em passar uma experiência de palco e menos uma emoção para as pessoas. Não conta uma história”, acrescenta Joana Botelho, também bailarina. Por outro lado, acrescenta Juan Maria Seller também “há espetáculos de dança contemporânea sem qualquer base técnica”.
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foto Rui Bernardes
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Antes de “Transeuntes” com base em textos da escritora Fernanda Botelho, a companhia apresentou o “O Labirinto de Nijinsky”. Para além de Juan Maria Seller e de Joana Botelho, que é também produtora cultural, a companhia conta ainda com mais um bailarino- Roberto Seller, mas tem ainda uma atriz, uma cantora e alguns músicos que por vezes se juntam ao elenco fixo. A reação do público “tem sido muito positiva”, referem os artistas.
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Ao mesmo tempo que mantém a companhia e várias peças na manga, Juan Maria Seller dá aulas no conservatório em Santarém. A Seller Danza vai também integrar um projeto cultural no Cadaval, terra natal de Fernanda Botelho. Chama-se “Programa das Artes” e Joana Botelho, neta da escritora, diz que o objetivo passa por levar às escolas, não só no Cadaval, diferentes expressões artísticas como a dança, em primeiro lugar, mas também artes plásticas, e outras sempre “em articulação com o currículo escolar”. 

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