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Semana da Cultura Tauromáquica
​O Toureio antes e depois de José Júlio
Vários oradores passaram em revista a carreira do Maestro
Sílvia Agostinho
01-07-2016 às 11:23
 Imagem
ImagemO homenageado
A figura do matador de toiros, José Júlio foi evocada ao longo desta semana num ciclo de debates promovido pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira. No dia 29 de junho, foi a vez de se discutir o toureio antes e depois de José Júlio num debate moderado por Francisco Morgado. 

"José Júlio é o primeiro grande matador de Vila Franca de Xira e também português", enalteceu Francisco Rodrigues Pereira, interveniente no colóquio e empresário do mundo taurino. No espaço da Patriarcal e numa exposição dedicada ao toureiro, muitas foram as vénias com destaque ao seu percurso. "Depois houve outros, como José Falcão, mas depois não houve absolutamente mais ninguém" prosseguiu o empresário. Durante a sua apresentação, mostrou ainda imagens sobre a arte e a evolução do toureio ao longo das décadas, as diferenças e as semelhanças nesta atividade.

Com o homenageado na primeira fila, foi depois a vez do diretor do Centro Cultural de Belém, Elísio Summavielle, se afirmar como "julista", e recordou a sua infância na Moita onde começou a gostar de touros, devido à influência do avô materno. "Com José Júlio havia ali uma vibração na forma como bandarilhava. Eu tinha os meus 7 anos e ficava encantado". Para Elísio Summavielle, o maestro José Júlio tinha uma forma de tourear que fazia lembrar Sevilha e a Andaluzia, "onde o toureio é mais alegre". Com a abolição da tourada integral no país, durante a ditadura, e considerada por Summavielle como "uma lei iníqua", o toureio apeado português teve outros nomes, mas recordou em particular Vítor Mendes também de Vila Franca. Entretanto, o toureio a cavalo ganhou maior preponderância no país, e isso, na sua opinião, também acabou por influenciar o facto de poucos se terem consagrado da mesma forma que outrora no toureio apeado.

Por último, Vera Jardim, antigo ministro da Justiça, recordou a sua paixão por touros e onde a mesma começou - em Vila Franca, onde chegou a residir ainda muito novo. "E por isso tenho a lata de aceitar estes convites", gracejou. O orador não deixou de frisar a carreira de José Júlio e como lamenta o facto de não ter podido assistir à primeira corrida do mesmo em Madrid, na praça de Las Ventas, em 1959. 


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