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Sensibilização ambiental para a Poupança da Água
Empresas dão a conhecer as suas atividades

Ações junto das escolas são uma das atividades referidas
Sílvia Agostinho
​28-03-2017 às 23:40
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No âmbito do Dia Mundial da Água, 22 de março, o nosso jornal lançou um desafio de criatividade junto das nossas escolas. Ao mesmo tempo questionámos junto das diferentes empresas e sistemas municipais ligados ao abastecimento e saneamento acerca da sua política e atividade no que se refere à sensibilização ambiental. No caso do concelho de Vila Franca de Xira, os Serviços Municipais de Águas e Saneamento (SMAS), as principais campanhas, nos últimos anos, têm sido dirigidas essencialmente ao público em idade escolar do ensino básico e pré- escolar com informação sobre comportamentos a ter em casa e na escola. Anualmente os SMAS destinam uma parcela de 10 mil euros do seu orçamento para a sensibilização ambiental.
 
António Oliveira, presidente dos SMAS, refere que regularmente são também elaborados folhetos de sensibilização à população em geral sobre a qualidade da água da torneira e sobre a necessidade de poupança na sua utilização.
 
Assim, todos os anos, os técnicos dos SMAS, fazem uso de jogos didáticos (“Água na Natureza”, “O Ciclo da Água”, “Bingo da Água”, “Vamos Poupar Água”, “Loto da Água”, “Jogo de Mimica”), “e ensinam a poupança da água e a necessidade da preservação da sua qualidade”. Sempre que solicitadas, são efetuadas visitas a reservatórios e a estações elevatórias junto das escolas.
 
“Gostaríamos de destacar as comemorações do Dia Mundial da Água, em 2016, junto de escolas dos 9 Agrupamentos do Concelho de Vila Franca de Xira, em que foi desenvolvida uma atividade destinada aos alunos do 4.º ano, que constou da apresentação de um espetáculo de magia, didático, interativo e divertido, com mensagens de alerta sobre a importância da poupança da água, das vantagens do seu consumo e dos efeitos da poluição, que abrangeu mais de mil crianças do nosso concelho.”
 
Como nota ainda, fora deste público-alvo, em 2016, integrada na iniciativa do Município de comemoração do “Dia Mundial da Água” e “Dia Mundial da Floresta”, na Quinta Municipal do Sobralinho, foi realizada uma atividade relacionada com a distribuição e controlo da qualidade da água de consumo – “Mini laboratório de análises de água”, direcionado à população idosa do concelho, incluindo esclarecimento de questões relacionadas com a distribuição, tratamento e qualidade da água de consumo.
 
A poupança de água começa nas próprias empresas de distribuição e neste sentido os SMAS referem que “têm procurado agir dentro dos parâmetros de um controlo ativo de perdas, com uma atuação proativa e sustentável na sua redução.” No que concerne às perdas reais, nos últimos três anos, têm sido efetuados investimentos a nível de recursos humanos e de equipamentos adequados, visando “uma monitorização contínua dos caudais mínimos noturnos com vista à sua análise e identificação de eventuais perdas reais”. A nível da gestão de perdas aparentes (aquelas que decorrem de volumes não contabilizados são desenvolvidas as seguintes ações: identificação de situações de ligações ilícitas, quer nos contadores, quer nos hidrantes e bocas de incêndio, com vista ao seu mapeamento e eliminação; gestão do parque de contadores, pela identificação de contadores parados, avariados e em fim de vida, que origina a submedição de consumos; controlo das estimativas atribuídas, por uma análise aos agregados familiares e tipo de atividade desenvolvida; implementação de um sistema de faturação mais fiável, e diminuição de imprecisões nas leituras com consequentes alertas sempre que ocorram desvios no sistema de faturação.
 
Já para a concessionária “Águas da Azambuja” a melhoria do ambiente é transversal a todas as atividades desenvolvidas pela ADAZ e pelo grupo empresarial onde se insere, que é um dos principais operadores do ciclo urbano da água em Portugal e desempenha “um papel crucial nesse domínio, sendo responsável pelo abastecimento de água e saneamento num universo de 1,3 milhões de habitantes e contando com a participação de 1084 colaboradores”, refere a diretora da Águas da Azambuja, Isabel Pires.
 
Nesse sentido a sensibilização ambiental começa no seio de cada empresa do grupo, com “o envolvimento de todos os colaboradores na melhoria contínua das suas atividades”, em prol de “um objetivo comum de promover a eficiência na operação dos sistemas, contribuindo para a sustentabilidade ambiental e para a qualidade de vida das populações”, refere.  Junto das escolas a empresa perspetiva desenvolver durante o ano de 2017, ações de divulgação da sua atividade e de promoção de boas práticas no âmbito do uso eficiente da água.
  
No que concerne às perdas de água, este é considerado como um objetivo “estratégico” da Águas da Azambuja que tem apostado de “forma contínua e sustentada e que se traduz em ganhos de eficiência ambiental”. No ano de 2016 atingiu um dos melhores resultados ao nível da eficiência hídrica, com uma percentagem de perdas de 21,9 por centp, que corresponde a uma redução de perdas de 125 266 m3 face ao ano anterior. Para o ano de 2017 a Águas da Azambuja previu uma verba de cerca de 0,3% dos seus gastos em fornecimento e serviços externos, para o desenvolvimento das ações de divulgação.
 
No que respeita à empresa intermunicipal Águas do Ribatejo (AR), esta refere que a educação/sensibilização ambiental começa desde logo no combate às perdas de água que à data da entrada em funcionamento da empresa era de 52 por cento e hoje anda na ordem dos 34 por cento.
 
“Sensibilizámos os clientes e consumidores para o uso eficiente da água promovendo ações em parceria com a Quercus, a Deco, os agrupamentos de escolas e  os municípios que integram a AR”, refere o presidente da estrutura, Francisco Oliveira.
 
“Com estas ações chegámos a mais de 15 mil famílias por via das crianças e jovens nas escolas e jardins de infância, mas também dos alunos das universidades, politécnicos e das universidades seniores da região”, acrescenta, enfatizando ainda o papel dos meios de comunicação social presentes nos vários concelhos da AR. No caso da presença junto das escolas, foram promovidas campanhas diversificadas, e dezenas de visitas a estações de tratamento de água (ETA), estações de tratamento de águas residuais (ETAR) e “ao nosso laboratório para que os alunos conheçam os processos envolvidos no ciclo da água”. A AR promoveu vários concursos de desenho, fotografia, vídeo, trabalhos manuais, artes plásticas nas escolas da região em parceria com os professores e outros agentes educativos e com a colaboração da Quercus.
 
No combate às perdas de água,  a substituição de mais de 45 mil contadores e a otimização dos recursos para controlo e monitorização permitiram reduzir para 34 por cento: “Assumimos o compromisso de reduzir as perdas para 20 por cento até 2020. Faltam apenas três anos, mas tudo faremos para conseguir”.
 
 Quanto à fatia do orçamento destinada para estas ações de sensibilização, a AR prefere não fazer essa contabilização até porque “também teríamos de somar o tempo despendido pelos nossos recursos humanos e isso tem um custo”. “Todavia estes valores são vistos por nós como um investimento com retorno porque os comportamentos de clientes e consumidores informados, atentos e responsáveis irão traduzir-se em poupanças significativas na área financeira, mas também na pegada ambiental, que é muito valorizada pela AR.”
 
O Valor Local contactou ainda o sistema multimunicipal Águas de Lisboa e Vale do Tejo que preferiu não responder às questões alegando com o facto de se encontrar em fase de mudanças na sua estrutura com a passagem para a Águas do Tejo Atlântico e a inclusão de alguns destes concelhos na mesma. Contactámos ainda a Cartágua-Águas do Cartaxo mas não recebemos qualquer resposta.  
 

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