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Sindicato teme que haja mais infetados e exige testes a todos os que trabalham na DHL
Anunciou greve parcial, esta manhã, em conferência de imprensa
Sílvia Agostinho
24-06-2020 às 19:31 |
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Apenas uma minoria dos trabalhadores da DHL na zona industrial de Azambuja foi testada à Covid-19. Vinte pessoas deram positivo mas o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), reclama que seja testada a totalidade dos que ali laboram incluindo os trabalhadores temporários. Ao todo são 500 as pessoas que ali trabalham.
A DHL está até ao final da semana em greve parcial, uma hora por dia, também em luta por aumentos salariais. Ricardo Mendes, daquele sindicato, em conferência de imprensa, realizada no dia 24 de junho, alertou, ainda, para as aglomerações de trabalhadores que se continuam a verificar, sem se atender à distância de segurança. Medida que já está a ser levada a cabo na Sonae, onde os testes à Covid-19 são repetidos de quinze em quinze dias a todos os trabalhadores, nomeadamente, aos que regressam de períodos de férias, o que faz com que ao dia de hoje “não existam casos” naqueles armazéns que registaram durante o mês de maio 175 infetados. O sindicalista teme que haja mais pessoas contaminadas na DHL, até porque os que deram positivo são jovens e encontram-se a cumprir quarentena em casa “completamente assintomáticos”. O sindicalista reiterou a repetição das greves parciais até que a administração da DHL Suplly Chain ouça os trabalhadores. “Nós não somos números”, afirmou. “A empresa apresenta-nos os custos do plano de contingência mas o seu dever é justamente zelar pela higiene e segurança dos trabalhadores”. Para o sindicato o plano de contingência está muito aquém do necessário visto que não são salvaguardadas as distâncias de segurança entre quem ali trabalha. |
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