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Socialistas de Azambuja cerram fileiras com receio do impacto do aterro nas eleições de 2021

Para o PS só não erra quem não trabalha e agora é tempo de tentar fechar a unidade da Triaza ou atenuar a sua atividade
Miguel António Rodrigues
05-03-2020 às 09:54


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Os socialistas do concelho de Azambuja estão preocupados com o impacto do aterro nas próximas eleições autárquicas. A preocupação ficou patente nos discursos proferidos no passado dia 22 em Aveiras de Cima por ocasião da tomada de posse da concelhia das mulheres socialistas.
José Brás, presidente do núcleo do PS de Azambuja, destacou a importância de reforçar as fileiras com novos militantes e elogiou o trabalho levado a cabo pelo líder da JS local, Gonçalo Ferreira. No entanto, José Brás mostrou-se preocupado pela forma como as notícias vindas a lume sobre o aterro da Queijeira possam prejudicar os socialistas.

Brás apelou à “união“ entre os militantes do PS, pois “isso é extremamente importante”, sublinhando que foram cometidos alguns erros, mas na sua opinião “porque se trabalhou”. “Porque quem não trabalha, não comete erros”.

O responsável pela secção de Azambuja salientou que o aterro tal como está é um erro, vincando que  “se não conseguirmos acabar com essa realidade, pelo menos seria importante aliviá-la” defendendo que a unidade da Triaza deverá ter como propósito o depósito de inertes “que era a ideia inicial”.

José Brás assumiu que votou a favor do aterro na assembleia municipal, mas refere que a informação que os deputados municipais tinham ia no sentido da deposição de restos de construção “e não para os lixos vindos de Itália e de outras partes da Europa”, defendendo que o PS tem dois anos “até as próximas eleições para correr atrás do prejuízo, sabendo de antemão que o aterro vai ser “um cavalo de batalha da oposição” que vai “explorar este tema até ao limite nas próximas eleições”.

Luís de Sousa, presidente da Câmara de Azambuja, assumiu mais uma vez que não se vai recandidatar à autarquia, uma decisão que vai no mesmo sentido daquela que já foi tomada também pelo presidente da Assembleia Municipal, António Manuel Duarte, que já não vai como cabeça de lista do PS ao órgão deliberativo.

Luís de Sousa que tem estado, enquanto presidente do município no centro da polémica do aterro, referiu que não vai retirar-se da política nem do PS, garantindo que continuará a participar na vida política ativa. Em entrevista ao Valor Local já disse que via com bons olhos uma candidatura à Assembleia Municipal.

Luís de Sousa lembrou a necessidade de união entre os socialistas, referindo que até às eleições, cerca de um ano e oito meses, os tempos não serão fáceis para os socialistas. O autarca que diz ter sido mal interpretado quando disse que não entendia a necessidade de uma concelhia só de mulheres, escusou-se a voltar abordar o assunto, optando por referir que todos, homens e mulheres, vão fazer falta no partido.
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Recordando as lutas pelos lugares nas últimas eleições entre Silvino Lúcio e António José Matos, Luís de Sousa referiu que na sua opinião é mais importante a união do que os lugares nesta altura do campeonato.
Para o autarca é preciso que os socialistas “se deixem  de mariquices” e por isso “vamos todos dar as mãos e andar para a frente”. O autarca entende que é importante que o PS  se galvanize a sua posição no concelho com uma nova vitória na Câmara e se possível “vencer as juntas todas, o que era muito importante a nível nacional”.

Silvino Lúcio, presidente da concelhia, e potencial candidato à Câmara, destacou, por seu lado, sentir-se com energia e com vontade de vencer as eleições. O vereador socialista enalteceu o empenho dos novos militantes, ao todo 15, e vincou que o “caminho que ai vem é difícil” no entanto “se conseguirmos percorrer esse caminho vamos ter êxito”.

Inês Louro, a presidente recém-eleita comissão política das mulheres socialistas e presidente da junta de Azambuja, vincou igualmente que são alguns os desafios que esperam os socialistas. A nova presidente vincou que a nova concelhia não quer trabalhar “em concurso com nenhuma outra estrutura partidária já existente, mas ter um contributo para a coesão do PS a nível concelhio” vincando que a estrutura “abraçou este desafio para que com a diferenciação e pragmatismo  que nos caracteriza, humanizarmos as decisões e lutarmos pelos ideais do Partido Socialista e com isso termos cada vez mais uma sociedade justa e igualitária”.
 
 
 
 
 
 

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