Sonho da Câmara de Azambuja de aplicar quase 2 milhões em obra em risco

Oposição contestou as contas apresentadas
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A oposição na Câmara de Azambuja não acredita que o executivo consiga fazer uso do 1 milhão e 900 mil euros de saldos de gerência de 2014 para aplicar em obra ao serviço do município. Esta verba com a qual Luís de Sousa está a contar serviria para entre outros para fazer as obras das piscinas, parques infantis, reparação de estradas, e apoio às coletividades, mas a dívida transitada da EMIA pode causar uma grande reviravolta já que há três milhões 591 mil euros negativos nos resultados transitados que impossibilitarão o desbloqueamento à partida da primeira verba, isto de acordo com a oposição.

Em causa está então a integração dos ativos e passivos da EMIA, que não entrou em 2013 (altura da sua extinção) nem em 2014 mas que entrará nas contas em 2015. O vereador António Jorge Lopes, da Coligação pelo Futuro da Nossa Terra, traçou um quadro negro das contas apresentadas, ao salientar que os empréstimos aumentaram, bem como o passivo e a autonomia financeira diminuiu. “Isto é um conjunto de trapalhadas”, disse. Na resposta, o presidente da autarquia, Luís de Sousa, apenas referiu: “Não me espanta o que diz, admirava-me é que dissesse bem”. David Mendes da CDU também manifestou as suas reservas perante o documento. “Vou votar contra porque do ponto de vista ético não concordo com o apresentado.”

Os técnicos da autarquia não conseguiram adiantar se o saldo de gerência servirá para pagar dívida a bancos ou fornecedores, ou na melhor das hipóteses para investimento, até porque receberam informação do POCAL para rever as contas. Contudo referiram que a dívida da EMIA se trata de uma questão patrimonial e económica que “não deverá interferir com os saldos de gerência”.

Foi ainda referido que a Câmara está a acautelar 17 mil euros tendo em conta os processos judiciais em que está envolvida e a possibilidade de ter de pagar indemnizações, recorde-se que alguns deles estão relacionados com a Águas do Oeste.

O documento foi votado favoravelmente com os votos contra de toda a oposição. Continuou no ar a dúvida quanto à possibilidade de uso da verba de quase 2 milhões em prol da população ou não.

Sílvia Agostinho
17-04-2015

Comentários:

Um disparate total que confunde saldo de gerência com resultado líquido. Próprio de quem está confuso ou quer lançar a confusão.



Joaquim Ramos

17-4-2015

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