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Com 149 infetados e 431 doentes recuperados, à data de hoje, o presidente da União de Freguesias de Póvoa-Forte, Jorge Ribeiro, reflete que a pandemia tem sido uma “grande aprendizagem para todos”. Dois funcionários dos serviços administrativos daquela autarquia testaram positivo ao vírus no mês de julho o que obrigou a um maior esforço e à realização de testes a cerca de 10 pessoas que trabalham naquele setor. O maior desafio foi para a limpeza e higiene urbanas face ao aumento da colocação de monos na via pública.
Nesta nova fase em que a segunda vaga da doença está à porta, na mesma altura em que ocorre o regresso às aulas, o autarca considera que é tempo de cada um fazer a sua própria proteção individual de forma a que os contágios possam ser mitigados ao máximo. Com 40 mil 404 habitantes à data dos censos de 2011, a União de Freguesias tem um esforço redobrado “porque os dois agrupamentos de escolas têm mais alunos do que muitas freguesias em número de população aqui à volta”. Para o autarca, é importante que as aulas decorram dentro daquilo que é normal, e para já sem recurso à teleescola. “Não podemos pensar em parar tudo porque isso seria andar para trás”, refere. Durante o período de emergência, o trabalho da autarquia na limpeza urbana foi mais exigente, e obrigou ao desdobramento das equipas em horários divergentes. Foi adquirida uma máquina varredoura, “porque há trabalhos que não param”. Muitos foram os cidadãos da freguesia que ficaram em casa nos primeiros meses da pandemia, e por isso “foi notório o aumento da produção de lixo”, o que obrigou a mais trabalho para os Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento de Vila Franca de Xira. Também aumentou o fenómeno da colocação de monos na via pública. Cerca de 20 viaturas recolheram cada uma delas 3500 quilos desse tipo de desperdício. “As ruas andavam mais limpas porque não havia praticamente circulação de pessoas na via pública nessa altura, mas aumentou a recolha de monos”. “Retirámos toneladas desses resíduos”. (Ouça a entrevista à Rádio Valor Local do presidente da União de freguesias Póvoa-Forte, Jorge Ribeiro - clique na seta laranja acima)
A autarquia em causa tem sido confrontada, sobretudo desde a agregação entre Póvoa e Forte da Casa, com as críticas dos fregueses face à higiene e limpeza urbana como sendo deficiente. Jorge Ribeiro reconhece essas fragilidades, e diz que tem existido “uma política de se tentar modernizar essa área com aquisição de mais aparelhos como aspiradores, e agora com a nova máquina varredoura com a comparticipação da Câmara Municipal”. Um dos surtos mais conhecidos na área da união de freguesias deu-se num lar de idosos privado em julho com 20 doentes e 12 funcionários infetados. Um facto que foi acompanhado pela junta que “forneceu desde o início da pandemia material de proteção individual. Monitorizámos algumas situações mais preocupantes como essa que felizmente se regularizou”. |
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