Farto de receber as cartas do vizinho

Morador na Urbanização dos Chães em Aveiras de Cima já se queixou muitas vezes à Câmara
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O caso é dos mais falados nas reuniões de Câmara de Azambuja. O munícipe José Rodrigues de Almeida, residente em Aveiras de Cima, tem trazido o assunto à baila ciclicamente : a correspondência do seu vizinho vem parar à sua caixa de correio, devido ao fato de a numeração da sua rua ser muito confusa. Não raramente, os correios deixam na sua caixa cartas da luz, água, e até do tribunal do vizinho em causa.

Morador na Urbanização dos Chães, na Rua José Luís de Brito no 5, 1º esquerdo recebe, incorretamente, as cartas do lote 5, 1º esquerdo. “Acontece que os cinco blocos do lado direito da rua, que não tem saída, possui os números de polícia identificados nas suas portas de entrada, mas os restantes blocos ao fundo da rua, localizados no lado esquerdo têm a designação de lotes com números”, levando por isso à confusão gerada. José Rodrigues de Almeida queixa-se da “chatice” que tal provoca, por ter de ir “deitar de novo na caixa de correio as cartas colocadas inadvertidamente” na sua caixa de correio. O munícipe diz que pode dar-se o caso de se ausentar durante vários dias “e as cartas que por vezes podem ser de grande responsabilidade ficarem retidas e ultrapassarem os seus prazos de execução”. O morador já advertiu mais do que uma vez os CTT mas sem grande sucesso.

O presidente da Câmara, Luís de Sousa, informa que já oficiou para que o morador cuja correspondência vai parar à caixa de José Rodrigues Almeida para que retifique o caso junto dos CTT. O autarca diz que não consegue intervir no local e mudar os números de polícia. “Não é a nós que nos compete, mas quem tem de intervir é o senhor cujas cartas vão parar à caixa de José Rodrigues de Almeida”.

José Rodrigues de Almeida não se conforma com a explicação dado que “é do domínio público que a urbanização tem passado por vicissitudes com a ausência de construtores e proprietários algo confusas”. Sendo que “esse fato não deve impedir a alteração dos números de lote para números de polícia”, algo que chegou a ser feito pelos serviços em 2011. Por tudo isto, o morador entende que se criou um caso “de impedimento burocrático devido a legislação absurda”. “Um atraso de vida”, consubstancia. O munícipe pediu à Câmara para que procedesse à alteração pretendida com os custos inerentes aos moradores, para os que não possuírem iniciativa para tal, mas a sugestão não teve eco no município.

Na reunião de Câmara desta terça-feira, dia quatro de novembro, Luís de Sousa informou que enviou uma carta ao morador cuja correspondência é entregue no domicílio de José Rodrigues de Almeida; no sentido de que o mesmo efetue as diligências necessárias para que a situação possa ser normalizada.

04-11-2014

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