Valorização do Ribeiro de Aveiras é primeiro passo para o Parque Ambiental
A obra foi inaugurada este sábado em Aveiras de Baixo
|05 Jun 2021 12:51
Miguel A. Rodrigues A obra de valorização do Ribeiro de Aveiras já foi inaugurada. A iniciativa decorreu este sábado no Parque Ambiental de Azambuja em Aveiras de baixo, aproveitando as comemorações do Dia Mundial do Ambiente.
O ribeiro atravessa os terrenos dos antigos viveiros do ICNF, em Aveiras de Baixo, onde será criado em breve o Parque Biológico e Ambiental de Azambuja. Nesta obra, foram utilizadas várias técnicas de engenharia natural, fazendo um controlo das espécies invasoras. A empreitada permitiu regularizar as margens do ribeiro e construir um "anfiteatro" bem como a concretização do caminho ao longo da ribeira no Parque Ambiental. Com todo este projeto, Azambuja terá, também, o primeiro laboratório de rio funcional na zona sul do país, onde poderá ser observada a intervenção realizada e as diversas técnicas utilizadas. O projeto representa um investimento global de 200 mil euros, dos quais a Câmara Municipal conseguiu um financiamento de 170 mil euros, no âmbito da candidatura aprovada pelo Fundo Ambiental. A concretização desta obra "tornou toda a área envolvente à intervenção mais resiliente e preparada para os riscos associados a fenómenos de cheias e de inundações" segundo explica o município numa nota enviada ao Valor Local. Luís de Sousa, presidente da Câmara de Azambuja agradeceu a intervenção dos técnicos, num projeto há muito ambicionado, e há muito apadrinhado pelo seu vice-presidente Silvino Lúcio, que sendo natural de Aveiras de baixo, "guarda boas memórias e tem um bom conhecimento do local." O autarca destacou a importância desta obra para a valorização ambiental do concelho e um passo importante tendo em conta a meta da neutralidade carbónica no município. Elementos do MOAA Protestam no Dia Mundial do Ambiente
Cerca de uma dezena de elementos do Movimento Oposição ao Aterro de Azambuja (MOAA), protestaram este sábado de forma pacífica no Parque Ambiental de Azambuja. A ideia inicial seria entregar uma carta ao responsável pela APA (Agência Portuguesa do Ambiente). No entanto o responsável pela APA não apareceu e o movimento acabou por deixar a missiva com o Presidente da Câmara de Azambuja, que prometeu entregar a quem de direito. A mesma continha algumas das questões que têm sido focadas por este movimento como a deposição de amianto, as vistorias e a recente renovação da licença ambiental para mais quatro anos por parte daquela entidade. Leia a carta do movimento ![]()
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