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Vila Nova da Rainha conta os dias para a escola nova que vai surgir em 2021

A obra que terá um prazo de execução de um ano, representa um investimento global de 855 mil 235,58 euros
Sílvia Agostinho
30-07-2020 às 11:57


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Já foi dado o pontapé de saída para as obras na empreitada de requalificação da Escola Básica/Jardim de Infância de Vila Nova da Rainha. Foi assinado o protocolo com a empresa que vai executar a obra – Construaza – Construções e Projetos, Lda por parte do município de Azambuja.

Segundo o presidente da Câmara, Luís de Sousa, durante o ato de consignação da obra com a Construaza, neste ano letivo que arranca já em setembro, os alunos vão ter aulas em contentores climatizados. Tratou-se de um investimento de 50 mil euros. Madalena Tavares, diretora do agrupamento de escolas de Azambuja, fala num sonho concretizado, “que no seu percurso conheceu vários obstáculos”. “Felizmente a Câmara soube ser resiliente em prol das nossas crianças”.

Neste ano letivo, vão faltar vagas no pré-escolar, algo que se espera ver colmatado no ano letivo de 2021/2022 já com a inauguração do novo complexo escolar de Vila Nova da Rainha.

Frequentam esta escola 40 crianças no ensino básico e 25 no pré-escolar. A população escolar tem aumentado nos últimos anos, e com esta nova obra pretende-se evitar que muitos pais coloquem os filhos em escolas mais perto do local de trabalho, devido ao estado de maior degradação e de falta de oferta da atual escola de Vila Nova da Rainha.

Mário Parruca, presidente da junta de freguesia, corrobora esta informação “pois a escola tem poucas condições” atualmente. “Com a nova obra que se prevê excelente tenho a certeza de que os nossos moradores vão voltar a deixar os nossos meninos na escola de Vila Nova da Rainha”.

A obra de “requalificação da escola básica, jardim de Infância e espaços exteriores de Vila Nova da Rainha”, que arranca agora, trata-se de uma obra prevista na Carta Educativa Municipal. O projeto prevê a reabilitação das instalações já existentes da escola do Plano Centenário, contemplando algumas demolições e ampliações.

Esta intervenção, propõe a manutenção da volumetria atualmente existente relacionando as novas construções com o edifício original.
A ampliação permitirá criar as salas e as instalações necessárias ao bom funcionamento de um estabelecimento de ensino destinado às faixas etárias mais jovens.
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O projeto apresenta duas salas de aula para o 1º ciclo e duas salas de atividades para o ensino pré-escolar, em blocos distintos. Estarão equipados com instalações sanitárias para adultos e para crianças, gabinetes de trabalho para professores e educadores, e espaços de arrumos. Destaque para a existência de um refeitório – num espaço com a valência de sala polivalente – e de uma biblioteca/mediateca escolar. As salas de pré-escolar terão, ainda, vestiários de apoio.
 
O projeto contempla espaços lúdicos adequados aos alunos dos dois níveis de ensino que utilizarão a escola. Assim, haverá zonas de recreio interiores e também áreas exteriores cobertas, estando assegurada a fácil circulação por pessoas com mobilidade condicionada.
 
A obra que terá um prazo de execução de um ano, representa um investimento global de 855 mil 235,58 euros. Com a componente informática os custos ascenderão a 1 milhão e 20 mil euros com comparticipação a 75 por cento do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).​
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Encarregados de educação expectantes com a obra
 
Ricardo Paixão e Tânia Paixão são pais de um menino que no ano letivo de 2020/2021 vai passar a frequentar o primeiro ano do ensino básico e ao Valor Local confessam a sua expetativa quanto a esta obra. Com 41 anos, Tânia Paixão frequentou esta escola nos anos 80 e confessa que de lá para cá pouca coisa mudou. O estabelecimento sofreu algumas obras ao longo dos anos, mas sem nenhuma intervenção de fundo. E como tal “não há muitas diferenças” entre aqueles tempos e a atualidade. “Espero que a nova escola seja uma grande mais-valia para a nossa vila e para as crianças, sem dúvida”.

A obra há muito que era falda entre a população sobretudo entre os que têm filhos em idade escolar. A necessidade de retirada do amianto nesta escola era outra preocupação, algo que já teve lugar. Para este casal, cujo filho já frequentava o estabelecimento no pré-escolar, ter aulas nos contentores “é um mal necessário”. “Não vale a pena arranjarmos problemas, porque é preferível esta solução a termos de levar os meninos para outra escola”. O projeto da nova escola agrada a estes pais, pelo número de valências e sobretudo pela manutenção da traça do plano dos centenários.

Ricardo e Tânia Paixão esperam agora que a nova escola possibilite que seja implementada a componente do alargamento de horário de modo a que se consiga conciliar o horário de saída dos encarregados de educação do trabalho com o dos filhos, caso contrário “é necessário recorrer a uma ama, como é o nosso caso, ou aos avós”. Para isso é necessário existir um número suficiente de pais a pedir essa valência e disponibilidade financeira para pagar a uma funcionária.
 

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